Materiais:
Enviada em: 28/06/2018

Segundo Émile Durkhein, a educação tem por objetivo suscitar e desenvolver na criança estados físicos e morais que são requeridos pela sociedade. De fato, a educação é o primeiro passo para que o cidadão se sinta participante do meio social. Entretanto, quando esse ensino não é acessível a todos gera por consequência, uma exclusão social, como ocorre com crianças com distúrbios de aprendizagem, que encontram barreiras não só na escola, na qual é o local em que deveria ser melhor acolhida, mas também no ambiente familiar devido a falta de informação, dificultando a alfabetização desses indivíduos.     Em primeira análise, a constituição de 1998, garante a pessoas com necessidades especiais, sejam elas físicas e/ou psíquicas o direito a alfabetização tendo, portanto, os mesmos direitos que um brasileiro considerado não deficitário possui. Todavia, em pleno século XXI, ainda persiste uma educação não inclusiva no país, sobretudo a aqueles com dificuldades de aprendizagem mais acentuada tais como, o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), o autismo, dislexia, entre outros de igual relevância. Nesse contexto, o número de instituições educacionais preparadas para atender a essas crianças são poucas devido a ausência de especialistas no assunto, além da falta de capacitação dos professores principalmente de escolas públicas, onde a demanda é maior, para lidar com os novos distúrbios e transtornos que afetam à juventude do Brasil.    Ainda convém lembrar, que a ausência de informação aumentam esse quadro desanimador. pois, familiares por não conhecerem determinados distúrbios ou déficit não procuram um auxílio de especialistas para ajudar da melhor forma possível o filho, fazendo com que ao longo de sua vida ele passe por dificuldades tanto na escola como no ambiente profissional. Nesse sentido, é cabível enfatizar a importância da escola como mediadora para a resolução desse impasse, visto que sendo melhor preparada  ajudaria de forma significativa, tanto o aluno, como a família sobre o assunto. Nesse viés, garantiria o direito que esses seres humanos tem à educação de qualidade.     Percebe-se por conseguinte, que para o Brasil ser um país que respeita a sua constituição, é preciso dá aparatos para a inclusão de pessoas com quaisquer necessidades. Para tanto, o Governo Federal em consonância com Ministério educacional deveria ministrar cursos para preparar os professores para atender a esses grupos, de maneira que não acentue a exclusão em sala de aula. Além disso, se faz primordial a presença de profissionais tais como psicólogos, educadores especiais visando não só um melhor acompanhamento do estudante, mas orientar os pais e os outros alunos, não deficitários. Para dessa forma, a instituição educacional seja realmente um objeto de interação social.