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Enviada em: 28/06/2018

O pedagogo Paulo Freire escreveu que a educação precisa ser libertadora, ou seja, fugir dos moldes tradicionais de ensino de "cartilha" e educar o aluno prezando seus contextos sociais e humanos. Nessa perspectiva, não obstante a lei que obriga a acessibilidade ao ensino das crianças com distúrbio de aprendizagem no Brasil, a precariedade estrutural atrelada a uma falha de reorganização no sistema de aprendizagem promovem barreiras para uma maior inclusão educacional e de qualidade para essas crianças.  Primeiramente, não há duvidas que falta investimento público na questão educacional, principalmente inclusiva, é uma problemática no Brasil. Isso posto, apesar do educador junto com suas práticas pedagógicas contribuir como peça chave no processo de integração do aluno ao ambiente escolar, o baixo número de escolas que buscam a qualificação necessária para a formação desse corpo docente afasta a valorização nessa área de ensino.  Outrossim, a mínima renovação na estrutura pedagógica de formação do aluno atrasa a disseminação de ambientes escolares inclusivo. À vista disso, as instituições de ensino, tanto públicas quanto privadas, que entendam o alunos somente como agente passivo da educação dificulta a troca de experiência e aprendizado entre os alunos que apresentam ou não o distúrbio de aprendizagem. Logo, faz-se necessário que essa criança seja tratada como agente passivo, estimulando a quebra de barreiras comunicativas na escola.  Em suma, para a isonômica inclusão educacional das crianças com distúrbio de aprendizagem, imbrica-se um novo pensamento pedagógico ao ensino do país. Dessarte, o Estado - nas esferas municipais - deve investir na educação inclusiva a partir da implicação dos espaços dentro das instituições públicas de ensino, voltados a inclusão, com profissionais  especializados para que seja facilitada a participação escolar dessas crianças. Ademais, o Ministério da educação deve estar consoante às pautas educacionais voltada para o desenvolvimento na aprendizagem desses alunos, afim de facilitar a função social da escola na formação de uma sociedade recíproca e justa.