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Enviada em: 19/07/2018

O documentário sobre Albert Einstein, trata aspectos de sua vida acadêmica pouco difundidos: por ser muito inteligente, compreendia as matérias rapidamente, por isso logo se distraia. Assim, não era considerado um bom aluno e sua dificuldade de atenção, vista como falta de interesse devido a ausência de informação sobre o assunto no século XIX. Este ocorrido que podemos identificar, em pleno século XXI, manifesto nas persistentes dificuldades das crianças com distúrbios de aprendizagem ao se inserirem na escola, grave problemática do ensino no Brasil.      Durante o processo educacional, muitos portadores e não portadores de distúrbios de aprendizagem apresentam dificuldades para acompanhar o conteúdo. Isso graças ao modelo cartesiano de ensino, resquício da Ditadura Militar, no qual, os alunos ficam enfileirados com um único professor ou professora na frente escrevendo e falando por horas, atividade sacrificante para crianças. Que conforme uma interpretação de Rousseau, devem, na primeira infância, ter seu aprendizado estimulado de forma livre e criativa, pois, não possuem ainda a capacidade de ficarem muito tempo paradas e fixadas a um ponto específico. Principalmente, as portadoras de déficit de atenção com hiperatividade.      Além disso, nesse modelo os indivíduos recebem níveis desiguais de atendimento entre as fileiras, ou seja, não recebem auxílio igualitário  e muito menos com equidade. A qual, seria a assistência a cada aluno conforme sua necessidade, considerando suas habilidades e dificuldades, para traçar o melhor plano de ensino individual e coletivo. Isso ocorre, pois, há superlotação nas salas de aula, portanto, impossibilitando aos professores essa desenvoltura.         Do mesmo modo, as pesquisas científicas só ganharam relevância nos anos seguintes a 1980, por isso, pouco se sabe sobre os distúrbios. O que segundo a psicopedagoga clínica, Tânia Maria de Campos Freitas, "...Costuma ser o principal obstáculo para o tratamento...". Já que, sem esses conhecimentos, o diagnostico demora, piorando toda a vida acadêmica do educando.       Para finalizar, o sistema educacional atrelado a falta de direcionamento, ocasionada pela pouca informação das recentes pesquisas, são as principais dificuldades encontradas  para a inclusão e desenvolvimento das crianças na escola. A fim de proporcionalizar aulas mais interativas, de modo que os portadores consigam prender a sua atenção por mais tempo: o Ministério da Educação fará investimentos para a adequação dos  profissionais de ensino, os informando sobre como diagnosticar as dificuldades e o modo correto de contorna-las. Também  nos meios de comunicação, a Secretária da Educação, disponibilizará mais informações sobre o tema ensinando a cada publicação como familiares devem agir para cada distúrbio diagnosticado pela escola. Isso para um melhor aprendizado e inclusão.