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Enviada em: 03/07/2018

Os transtornos de aprendizagem, embora sejam muito comuns, ainda apresentam diversos problemas para seus portadores devido a dificuldade de diagnóstico, tratamento e da própria doença. A Dislexia, discalculia e o TDAH são alguns transtornos que atingem mais de 70% da população. Definidos como uma inabilidade específica em indivíduos com resultados abaixo do esperado para seu nível escolar e de capacidade intelectual, as pessoas que possuem esses transtornos enfrentam dificuldades próprias das doenças, como na leitura, matemática, escrita ou falta de atenção e concentração nas tarefas e também consequências  causadas por atitudes externas como a baixa auto-estima e o bullying. Além disso, o portador de distúrbios de aprendizagem sofre com o processo de diagnóstico. Em inúmeros casos, os pais e a escola confundem a dificuldade no aprendizado causada por transtornos com a falta de interesse do aluno e acabam não investigando a situação como deveriam. A identificação precoce é a maneira mais eficiente de ajudar e garantir uma vida normal aos portadores, como aconteceu com Albert Einstein, Leonardo Da Vinci, Henry Ford entre outras personalidades importantes, provando que as dificuldades dos distúrbios não influenciam no Q.I do indivíduo, que apresenta muitas vezes uma inteligência acima da média. Desse modo, para reduzir as dificuldades enfrentadas pelos portadores de distúrbios de aprendizagem, faz-se necessário que a escola, como instituição formadora de caráter e valores, disponibilize aos alunos, avaliações periódicas com psicopedagogos, a fim de diagnosticar os transtornos o mais rápido possível e, junto à família, buscar tratamento para o aluno. Além do diagnóstico, é importante que o corpo docente esteja preparado para lidar com as dificuldades apresentadas pelos portadores de distúrbios de aprendizagem. Com isso, será possível uma melhora na aprendizagem e na qualidade de vida desses alunos.