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Enviada em: 18/07/2018

A educação é um direito fundamental e imprescindível ao ser humano, o qual é garantido pela Constituição de 1988. No entanto, no que tange a indivíduos com alguma dificuldade escolar, a realidade é mais desigual, e isso se deve à ausência de acompanhamento profissional e o preconceito sofrido pelos colegas de classe.        Em primeira análise, quando o sociólogo Peter Berger afirma que ''toda realidade social é produto de uma construção humana", ele ratifica a ideia de que há a necessidade e criar um ambiente propício para a inserção de alunos com problemas de aprendizagem e isso só é possível se houver profissionais capacitados para atendê-los, visto que muitos professores não possuem paciência para trabalhar com essa situação e isso prejudica o pleno processo educacional.        Outro aspecto importante é o preconceito que a criança sofre dentro da sala de aula pelos colegas em virtude de não conseguir acompanhar o andamento das tarefas. Esse contexto leva ao surgimento do bullying e reflete um paralelismo ao conceito de seleção natural proposta por Darwin, onde os alunos mais aptos permanecem no ambiente escolar e os outros abandonam a escola precocemente por não sentirem-se parte daquele meio social.        Em suma, os distúrbios de aprendizagem revelados por uma criança deve ser tratado com muita seriedade para que a criança tenha o direito à educação assegurado. Logo, cabe às universidades promoverem capacitação para que os professores saibam atender da melhor maneira esses indivíduos, para que seu desempenho não seja afetado. Além disso, as escolas devem incentivar o respeito e a compreensão, mostrando filmes educativos que sensibilizem os alunos com relação aos colegas, a fim de que essa realidade sejam mais igualitária.