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Enviada em: 11/07/2018

Distúrbios de aprendizagem, propriamente ditos, não se referem a um único distúrbio, mas à vários problemas que afetam a capacidade da criança de receber, processar, analisar ou armazenar informações. Podendo gerar sérias dificuldades no ingresso dessa na escola, como vem acontecendo com grande frequência nas escolas do país. Nesse cenário, então, fazem-se necessárias melhores discussões sobre a problemática, visto que essas crianças podem ter uma vida acadêmica tranquila se acompanhadas e ensinadas de forma adequada.      De acordo com o site Época, em torno de 42% dos alunos têm alguma dificuldade de aprender e destes, 6% tem transtorno genético. Por exemplo, discalculia, déficit de atenção, dislexia e hiperatividade são alguns dos distúrbios mais conhecidos que atingem crianças. São de origem genética neurobiológica. Ainda, o que deve ser entendido é que essas crianças com distúrbios vão aprender, só que de forma diferente e é por isso, a necessidade de ajuda para se adaptar àquele mundo que tentam entender.      Ademais, um fato interessante colocado pela psicopedagoga Sônia Moojen é que, atualmente, estudos têm mostrado habilidades frequentes em pessoas com dislexia como, por exemplo, raciocínio espacial e tridimensional; habilidade mecânica e percepção de analogias, metáforas e paradoxos. Ou seja, esses alunos, se acompanhados e ensinados de forma correta com calma e atenção, têm chances como qualquer outro de crescer academicamente.        Portanto, para que essas crianças não passem por grandes dificuldades na hora de se inserirem na escola, antes de tudo os pais devem ficar atentos desde os primeiros sinais de alfabetização aos 4 anos, acompanhando e percebendo alguma dificuldade precisam procurar auxílio clínico como o de psicopedagogos. Além disso, as esferas governamentais necessitam investir nas escolas e em cursos para os profissionais da área e dispor de professores treinados para identificar e ajudar os alunos. Do mesmo modo, o governo deve criar leis mais expressas e completas como a lei federal dos Estados Unidos, que exige das escolas oferta de educação gratuita e apropriada para crianças e adolescentes com distúrbios de aprendizagem, com a determinação, também, de interações com crianças não afetadas e igual acesso aos recursos da comunidade. Ademais, incentivo ao esporte, música, leitura e teatro podem ser de grande ajuda para essas crianças na hora de aprender.