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Enviada em: 18/07/2018

O Padre Antônio Vieira comparou a educação à moeda de ouro, pois ambas tem valor em toda parte. Isso explicita e importância da educação. No entanto, ela não chega a todos,visto que, alunos com distúrbios de aprendizagem enfrentam dificuldades para inserir-se ao ambiente escolar. A Constituição, baseando-se na isonomia jurídica, institui a democratização do aprendizado. Contudo, a dificuldade no diagnóstico e o preconceito restringe seu alcance. Nas escolas brasileiras as salas de aula apresentam, em média, trinta alunos e um professor. Essa disparidade impede a análise de cada caso. Com isso, alunos com dificuldades passam desapercebidos e o diagnóstico é, por vezes, não efetuado. A falta de diagnóstico precoce, segundo a Associação brasileira de dislexia (ABD), acarreta na perpetuação dos problemas educacionais por toda a vida do aluno. A segregação por aqueles instituídos "burros" no ambiente escolar é evidente. Ela ocorre por parte dos alunos, mas também, em alguns casos, pela própria instituição de ensino. É inadmissível, por exemplo, a separação dos alunos, em turmas especiais, por nível de conhecimento. Tal atitude estimula o preconceito dos alunos. A família tem papel imprescindível, devendo portanto, ficar atenta aos comportamentos e fazer-se presente no ambiente escolar . Visto que, segundo Parsons, ela é uma fábrica de personalidades humanas. Urge, portanto, a necessidade de ação do Ministério da Educação (MEC). Ele deve tornar obrigatória a análise dos alunos para atestar possíveis particularidades que afetem o aprendizado do aluno. Isso deve ser feito através da colocação de profissionais capacitados dentro das salas de aula, diminuindo a disparidade quantitativa entre alunos e professores. O MEC deve, também, abolir a segregação que ocorre nas escolar, por meio da proibição de turmas seletivas, sendo a persistência das escolas passível de multa. Assim, pode ser possível a real integração das crianças com dificuldades no aprendizado e a democratização da educação.