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Enviada em: 18/07/2018

O Padre Antônio Vieira comparou a educação à moedas de ouro, uma vez que ambas são valiosas em toda parte. Embora a afirmação demonstre a importância do aprendizado, esse não chega a todos, visto que devido à dificuldade no diagnóstico e ao preconceito crianças com distúrbios de aprendizagem encontram obstáculos na inserção escolar.    Posto que nas escolas brasileiras há uma disparidade quantitativa entre educadores e educandos, faz-se dificultada a análise aprofundada de cada aluno. Com isso, aqueles com problemas educacionais são, frequentemente, negligenciados. Segundo a ABD (Associação brasileira de dislexia) o diagnóstico tardio pode acarretar em imbróglios durante o processo de aprendizagem já que impossibilita o tratamento adequado e a criação de mecanismos auxiliadores, ocasionando na não integração dessas crianças.    Ademais, quando diagnosticados, a segregação no ambiente escolar prejudica a incorporação do afetado. O preconceito sofrido provém, geralmente, dos colegas de classe que, por vezes, possuem dificuldades na compreensão das diferenças. Conforme afirmou Parsons: " A família é uma máquina que produz personalidade humanas". Outrossim, a família, cuja responsabilidade é educar, tem presença indispensável no cenário escolar, de modo a prevenir o bullying.     Em decorrência dos fatos mencionados, urge, a necessidade de intervenção. Primordialmente, o governo deve liberar verbas direcionadas à educação para que se contrate mais professores, diminuindo, assim, a disparidade entre o número de educadores e alunos e garantindo diagnóstico para aqueles que possuem deficiências educacionais. Atrelada à  essa garantia deve estar a existência de um corpo docente composto por educadores e pscicólogos-contratados também pelo governo-para que essas crianças recebam a atenção e tratamento adequado de maneira que se sintam acolhidas e integradas ao ambiente escolar.