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Enviada em: 23/07/2018

O atual modelo escolar enfrenta paradigmas desafiadores ao tentar conciliar educação para todos e aprendizagem inclusiva. Neste sentido é primordial que crianças que apresentem dificuldades de aprendizagem sejam triadas e diagnosticadas precocemente, para ajudar a orientar uma solução e descobrir sua origem, tendo em vista que no Brasil esses problemas são agravados pela baixa qualidade do ensino, em muitas instituições.        Segundo o pesquisador Vitor Haase da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), os distúrbios mais conhecidos são a dislexia e o TDAH/TDA (transtorno de atenção com ou sem hiperatividade), porém outras condições menos estudadas acometem com prevalência de 6% à população, como é o caso da discalculia: um quadro grave de  origem genético que causa dificuldades em aspectos básicos como contar, conhecer tabuada, problemas de aritmética simples e noções de quantidade, bem diferente da típica ansiedade ou fobia matemática.        O universo dos alunos com dificuldades em aprendizagem tropeça em certos padrões incorporados pelas instituições, como seguir um currículo pouco flexível, em um tempo padronizado e sem auxílio de profissionais especializados. Deste modo, as soluções passam pelo tratamento dentro e fora da escola e, em alguns casos, o motivacional deverá ser tratado em primeiro lugar.        O apoio familiar é de suma importância, tomando cuidado para não desmotivar a criança, incentivando-a a superar seus limites.   Aos profissionais de educação e de psicologia educacional, por meio de constantes treinamentos e atualização, cabe trabalhar para aperfeiçoar os mecanismos de ensino/aprendizagem, a adaptação dos currículos e avaliações  e finalmente, aos profissionais da área da saúde também é recomendável estar em constante atualização para evitar diagnósticos tardios. Essas são algumas das medidas imprescindíveis para tornar a qualidade de vida e de aprendizagem destas pessoas a melhor possível.