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Enviada em: 27/07/2018

A lei da inclusão, em voga no Brasil, propõe a inserção de alunos com quaisquer tipo de deficiência ou dificuldade de aprendizagem nas escolas. Em consequência disso, há a crença de que todos conseguirão um desenvolvimento pleno conjunto, entretanto isto não é identificado. As crianças com distúrbios de aprendizagem não encontram hoje todo o respaldo para um desenvolvimento escolar completo, ocasionando grandes dificuldades de inserção nas escolas.       Para além das medicações direcionadas ao tratamento e atenuação dos sintomas, é necessário para as crianças uma renovação nas formas de aprendizagem. As escolas hoje no país, ainda que contendo pessoas especializadas, não apresentam muitos projetos renovadores quanto às formas de ensino, onde não haja a necessidade do formato histórico da sala de aula, do quadro negro e de todos em filas. A forma padrão de ensino já encontra dificuldades de se manter com crianças sem dificuldades, para as que possuem quaisquer distúrbio, se torna ainda mais difícil.       Outra grande dificuldade encontrada por crianças com distúrbios nas escolas são os rótulos impostos a essas crianças. Devido ao comportamento e ao fato de muitas terem dificuldades de concentração, as crianças acabam sendo vistas, tanto por professores quanto por outros alunos, como bagunceiras, desinteressadas, e isso acarreta em problemas no desenvolvimento educacional e pessoal dos mesmos, ao muitas vezes não serem aceitos.        Analisando estes aspectos, é notória a necessidade de que o Governo Federal tome providências. Por meio do Ministério da Educação, pode-se implantar projetos de diferentes formas de ensino, como a implementação de artes, música e brincadeiras no processo educacional no Brasil. Para além disso, é necessário que as escolas auxiliem no processo de aceitação dos alunos com distúrbios, para que esses não tenham vergonha de si próprios, e que outros possam compreendê-los corretamente.