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Enviada em: 31/07/2018

Caracteriza-se como distúrbio de aprendizagem a incapacidade do indivíduo de adquirir conhecimento de forma eficiente, no qual acomete 5% da população escolar. Todavia, essas crianças deparam-se, constantemente, com obstáculos que as impendem de desfrutar do ambiente escolar, como a falta de capacitação dos professores, e a desinformação não só por parte dos pais, mas também pelos alunos.   Segundo Mônica Andrade Weinstein, doutora em distúrbio da comunicação pela Universidade Federal de São Paulo, existe muita desinformação entre os professores. Isto é, a falta de uma formação adequada, como cursos e pesquisas tanto no ensino para regular quanto para as crianças com transtorno do déficit de atenção, hiperatividade e dislexia, prejudica o envolvimento de tal com a turma e o desenvolvimento dessa. Além de que, muitas vezes, essas sofrem bullying por precisarem de auxilio nas tarefas, o que também pode desencadear outros problemas como a depressão.   A exemplo, tem-se o caso publicado no site Época, de Patrick Galvão, que é disléxico, esse não teve ajuda de colegas ou da escola, por isso precisou mudar de colégio várias vezes e, por consequência disso, entrou em depressão. Além disso, a desinformação e o não acompanhamento por parte dos pais dificultam a inserção desses no ambiente escolar, pois, de acordo com Quézia Bombonato, presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia, estudantes com transtornos não devem sair das escolas regulares, é necessário que essas sejam incluídas, o que, na maioria das vezes, não ocorre, pois muitos pais optam pela mudança de escola, sendo que tal atitude não resolverá o problema se essa e a família apoiarem o indivíduo.   Portanto, assim como o filósofo e poeta estadunidense, Ralph Waldo Emerson, evidencia que, o segredo da educação reside no respeito ao aluno, e que cada criança tem o seu tempo de aprender, é de suma importância que o Governo Federal, juntamente com o Ministério da Educação, promova cursos para os professores da rede pública de ensino. Por meio de impostos, esses devem efetuar  tal ação todos os anos, com psicopedagogos e especialistas da área, para se informarem tais sobre o assunto. Cabe também aos pais, ajudar os filhos, por meio de incentivos como leituras conjuntas e atividades que os estimulem, para que, dessa forma, os professores possam não só ajudar os alunos com transtornos mas também transmitir o conhecimento para todos, e juntamente com a família acabar com tais dificuldades.