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Enviada em: 14/08/2018

Segundo o jornal online da rede globo,em 2012, na cidade de Goiânia, uma mãe que pediu para não ser identificada entrou na justiça após ter a matricula do seu filho negada por uma escola da cidade. A diretoria da instituição alegava que o aluno era indisciplinado,todavia tal comportamento foi esclarecido após analise do laudo medico da criança,o qual afirmava que ele sofria de Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade,um tipo de distúrbio de aprendizagem.Entretanto, casos como esse não são isolados, pois são vários os episódios que relatam a dificuldade de inserir nas escolas crianças com quaisquer tipo de transtorno pedagógico,sendo isso reflexo da falta de corpo docente especializado sobre o assunto e, também, da ausência de atenção da família para identificação precoce da doença. Portanto, medidas devem ser tomadas para resolver a adversidade em questão.   Conforme a neuropsicóloga Viviane Ribeiro,embora a Constituição garanta a educação a todos os cidadãos,a maioria das escolas do Brasil carecem de corpos docentes especializados para trabalharem com alunos que possuem distúrbios no processo educacional. Desse modo, como os profissionais são incapacitados,estes não reconhecem o problema e assim,muitas vezes,consideram o aluno indisciplinado e preguiçoso,como no caso de Goiânia. Dessa forma, crianças que sofrem com algum transtorno pedagógico ficam à margem no sistema de ensino e sofrem com a exclusão.   Outro agravante quando falamos sobre a dificuldade de inclusão dessas crianças nas escolas é a falta de atenção e informação dos familiares para reconhecer o problema e procurar ajuda especializada.Pois, de acordo com o site “ Neuro Saber “, quanto mais precoce o diagnostico, melhor a inserção do aluno no ensino, tendo em vista que pessoas que possuem problemas neurológicos que afetam o saber têm inteligência normal.Tal fato comprova que a identificação da doença é essencial para um ensino eficiente aos alunos que convivem com qualquer anomalia ligada à aprendizagem.   Em suma, nota-se que medidas devem ser tomadas para atenuar o problema. É de dever do Ministério da Educação confeccionar e distribuir ,em todas as escolas do país, ( tendo como grupo alvo a família) cartilhas que ajudem a identificar crianças que possuem distúrbio de aprendizagem, realizando o reconhecimento precoce da doença e , assim, fornecendo um bom estudo aos alunos, como dito pelo site “ Neuro Saber”. Ademais, é de dever do Estado,por meio de cursos nas instituições de ensino, capacitar os profissionais da área da educação para além de conseguirem identificar o problema ,também, realizarem pluralidade metodológica, a fim de atender as particularidades existentes na sala de aula. Dessa forma, dando fim a casos como o de Goiânia ( em 2012), tirando os alunos da exclusão e cumprindo o que garante a constituição, como afirmado pela médica Viviane Ribeiro.