Enviada em: 13/08/2018

Na Grécia Antiga, quaisquer pessoas que possuíssem limitações físicas e mentais eram excluídas da sociedade, especialmente do âmbito escolar.  Hoje no Brasil, alunos com distúrbios de aprendizagem sofrem com essa problemática. Apesar dos avanços atualmente, o preconceito dos colegas de classe, a falta de profissionais pedagógicos e de uma infraestrutura nas escola, afastam crianças e adolescentes da educação. Logo, constata-se o o descaso com esses alunos.       Deve-se pontuar que, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) assegura educação de qualidade à todos, porém, alunos com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) são colocados à margem das escolas, quando matriculados, consequentemente, acarretam dificuldades ainda maiores, como, baixa estima ao se compararem com algum colega que não tem distúrbios, falta de interesse, de confiança etc.       Além disso, a constatação de distúrbios, como, TDAH, o Transtorno Déficit de Atenção (TDA) sem a hiperatividade, a discalculia, entre outros, geralmente são diagnosticados tardiamente, já que, o sistema de formação de pedagogia não inclui como grade obrigatória a psicopedagogia, que indiscutivelmente, ajudaria na averiguação de possíveis transtornos familiares, como, vícios, violência doméstica, agressividade com a criança, que também são responsáveis pela dificuldade na aprendizagem. Outrossim, é a falta de matrículas destinadas a esses alunos, pois em muitas escolas não são aceitos e quando aceitos, são submetidos a mesma forma de aprendizagem dos demais, para exemplificar, alunos que têm discalculia não podem iniciar o aprendizado do mesmo ponto do outro que não tem, pois acarretaria notas baixas e dificuldade para aprender.       Portanto, é necessário que o Estado intervinha para que as dificuldades das crianças com distúrbio de aprendizagem de se inserirem na escola cessem. É indispensável, a contratação de psicólogos para as escolas, de formação de pedagogos com grade em psicopedagogia, salas específicas para alunos com distúrbios e um acompanhamento de perto com os pais.