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Enviada em: 19/08/2018

Não há como desmembrar o sistema capitalista da alta produtividade e da competitividade. Para isso, escolas particulares induzem seus alunos a um ambiente altamente competitivo e, às vezes, agressivo para que se tornem vencedores e bem sucedidos financeiramente no mercado de trabalho. No entanto, crianças que possuem algum tipo de dificuldade na aprendizagem sofrem preconceito. Assim,a Constituição Federal do Brasil garante a essas crianças o direito à educação, mas, na prática, muitas barreiras sociais precisam ser vencidas para que esse direito seja, de fato, exercido. A Constituição Federal assevera que alunos com dificuldades ou limitações no processo cognitivo de aprendizagem necessitam, nas classes comuns, metodologia de ensino diferenciado que os permita assimilar os conteúdos básicos escolares. Entretanto, isso pode ser possível em algumas escolas particulares especializadas, o que não ocorre na grande maioria das escolas públicas, onde não há um ambiente adequado: falta de iluminação, sem ventilação, quentes e lotadas. Além da falta de profissionais preparados e motivados para realizar adequadamente a aprendizagem a essas crianças especiais. Além dos problemas estruturais e da falta de professores instruídos para o ensino especial pedagógico nas escolas públicas,existe a falta de informação e empenho dos pais dessas crianças. Muitas delas são tardiamente diagnosticas,comprometendo,assim,o processo de aprendizagem. Por outro lado, quando há suspeita de algum tipo de distúrbio no aluno, o sistema de saúde local não possui especialistas para o correto diagnóstico dessa criança.   Assim sendo, a sociedade precisa utilizar os meios de comunicação para que a mídia amplie a divulgação dos problemas existente em relação à inserção da criança com distúrbio de aprendizagem nas escolas. Assim, sob pressão popular, os Poderes Públicos possam aprovar mais recursos na preparação de docentes e na melhoria do ambiente escolar desses alunos especiais.