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Enviada em: 04/10/2018

"A boa educação é moeda de ouro, em toda parte tem valor." A citação do padre e escritor Antônio Vieira faz alusão à importância da educação na vida cidadã. Porém, vê-se esse ideal claramente deturpado na situação de crianças com distúrbio de aprendizagem(CID) nas escolas. Assim, deve-se analisar como a regra constitucional e a desigualdade atuam na questão.       Indubitavelmente, a Constituição Federal de 1988, em vigor até os dias atuais, está entre os motivos para a dificuldade de inserção dos portadores de CID nas escolas. De maneira análoga a Aristóteles no livro "Ética a Nicômaco", a política existe para garantir o bem geral. No entanto, é notório que a dificuldade que essas crianças enfrentam nas escolas, no país, viola esse direito, principalmente no que se refere à falta de professores especializados, tendo em vista que mais de 45% da população sobre com o problema, segundo o jornal "O Globo".       Além disso, destaca-se a desigualdade social como mais um desafio a ser combatido. Entretanto, faltam medidas efetivas por parte das autoridades competentes para que o cenário brasileiro seja alterado. Isso, consoante ao pensamento de Marthin Luther King de que a só a justiça é capaz de mudar o mundo, expõe que esse conceito encontra-se infringido no país, à medida que os investimentos destinados à educação dos portadores de CID, só decresce. Dessa maneira, os direitos constitucionais oferecidos às crianças, permanecem somente no papel.       Diante dos fatos elencados, nota-se que deve-se buscar soluções para o impasse. O Governo Federal, portanto, por meio do Ministério da Educação, deve atuar  na implementação de projetos que visem amenizar as dificuldades enfrentadas por menores com distúrbio de aprendizagem, por meio da capacitação de profissionais da escola, com promoção de palestras, gincanas e materiais que auxiliem os profissionais a conviverem com as diferenças, a fim de diminuir a dificuldade de inserção dos alunos. Dessa forma, o ideal de Padre Antônio Vieria será, de uma vez por todas, respeitado.