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Enviada em: 14/10/2018

A Constituição de 88, incorporada por ideias de igualdade, liberdade e fraternidade da Declaração Universal do Direito do Homem e Cidadão, feita na Revolução Francesa, em 1789, foi um marco na história do Brasil. Contudo, apesar desse marco, ainda hoje, ocorrem falta de inclusão escolar por crianças com distúrbios de aprendizagem. Diante disso, é preciso tomar medidas para sanar tanto a incapacitação dos educadores, quanto a ausência de apoio familiar com apoio do poder público e sociedade.    Em primeiro plano, muitos professores não sabem educar crianças com transtornos de aprendizagem. Uma vez que, por não haver um diagnóstico preciso, bem como pesquisas científicas recentes as faculdades voltadas as licenciaturas desenvolvem lentamente uma forma de suprir a falta de ensino a tal grupo. Contudo,enquanto isso, muitos profissionais se formam sem o conhecimento básico de os ensinarem de maneira satisfatória para eles acompanharem os outros alunos da classe. Nesse sentido, ao se deparar com o ensino convencional, esses jovens começam a ter tamanha dificuldade que, muitos, não se interessam pela sua educação, gerando, assim, problemas de vida futuros. Logo, é o poder público necessita solucionar mais rapidamente a forma de ensino as crianças com esses distúrbios para as incluírem cada vez mais no âmbito escolar.    Paralelo a isso, a família quanto ao auxílio educação é um tanto ausente. Dado que, segundo a psicopedagoga Tânia Maria de Campos Freita, o transtorno ao aprender existe desde o nascimento, só se tornando visível na escola. Nesse contexto, com a falta de tempo dos pais com seus filhos por conta do excesso de trabalho, aliada à ausência de informação das dificuldades da criança por não houver diálogos, tais jovens vão apresentando mais e mais empecilho na inserção escolar. Assim, a solução para essas dificuldades nunca é alcançada por falta de atenção dos responsáveis, sendo dever social acabar com tais problemas.     Urge, portanto, que a falta de profissionais capacitados e apoio familiar são entraves a inclusão dessas crianças na escola. Para tanto, é urgente que as faculdades, com ajuda da União, invista um novo semestre em licenciatura somente para a formação do ensino e ajuda psicopedagoga básica dessas crianças, com o intuito de ter mais professores nas escolas e, desse modo, as eduquem devidamente. Além disso, a família deve dialogar, desde a infância, com seus filhos, mantendo sempre um horário diário para tal feito, a fim de conheçam suas aflições e deficiências escolares, buscando soluções mais rapidamente. Somente assim, com tais medidas, a Constituição de 88 manterá seu marco de igualdade no Brasil para todas as crianças da sua pátria.