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Enviada em: 22/10/2018

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride no momento cuja mobilização de uns pelos outros é imperativa. Todavia, quando se observa as dificuldades das crianças com distúrbio de aprendizagem de se inserirem na escola. Dessa maneira, é imprescindível a análise e o aprofundamento dessa questão no aspecto da realidade escolar e da falta de conhecimento dos pais, com a finalidade de buscar melhores perspectivas para o bem comum.         Sob esse viés, apesar do Estatuto da Criança e do Adolescente outorgar os meios para o desenvolvimento saudável da juventude, muitos desses indivíduos com distúrbios de aprendizagem sofrem com a falta do referido amparo legal. Segundo a Escola Municipal Lafaiate, 20% das dificuldades de alfabetização dos portadores de transtornos de atenção ocorre pela carência de captação dos professores. Assim, diante de tal realidade nacional escolar, percebe-se que é fundamental uma formação adequada dos licenciados para o ensino às crianças com distúrbios de aprendizagem e, consequentemente, a fim de garantir o direito legal de cuidado previsto na lei.         Somando a isso, a necessidade de informação dos pais no que tange à inserção de crianças com transtornos que atrapalham os estudos também é uma dificuldade na sociedade brasileira. De acordo com o portal de notícias Estadão, 70% da população possui alguma disfunção mental que afeta a leitura e a escrita. Nesse sentido, além da falta de amparo, a insuficiência de conhecimento representa um considerável empecilho para o desenvolvimento dos jovens, principalmente por eles estarem em uma fase a qual o Lobo Frontal, responsável por tomar decisões e conter atitudes impulsivas, está em plena evolução.         Portanto, tendo em vista o ideal Iluminista de progresso, é primordial do binômio Poder Público e sociedade para o combate às dificuldades das crianças com distúrbio de aprendizagem de se inserirem na escola. Logo, o quadro legislativo nacional deve instituir uma comissão composta por profissionais das áreas do direito e da educação, com o objetivo de pesquisar e destinar os recursos governamentais na educação das crianças com problemas de aprendizagem, especialmente de zonas mais necessitadas, como áreas periféricas e rurais. Ademais, as escolas, junto às ONGs, devem organizar palestras semestrais para as famílias sobre a importância do acompanhamento dos jovens que possuem transtornos para a aprender. Realizadas essas medidas, melhores perspectivas surgirão para o bem comum da sociedade brasileira.