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Enviada em: 30/10/2018

Promulgada em 1988, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os cidadãos o direito a habitação, segurança, saúde e educação. Entretanto, no que se refere ao sistema educacional brasileiro, é evidente o descaso atribuído pelo o Estado quanto as dificuldades das crianças acometidas de distúrbios de  aprendizagem a se inserirem na escola. Nesse sentido, convém analisarmos as principais causas, consequências e possível maneira de solucionarmos a problemática.    Em primeira análise, destaca-se o descobrimento tardio dessa anomalia psicológica como um dos impulsionadores dessa inclusão escolar. Visto que, quanto mais tarde o menor for diagnosticado com esse distúrbio mais difícil será para ele se relacionar no seu meio acadêmico e social. Por isso, é de grande vigor, que os pais prestem atenção no desenvolvimento dos seus filhos, pois os principais sintomas desse transtorno são sinais de atraso na linguagem e na comunicação.    Contudo, de acordo com dados oferecidos pela USP, cerca de 30% das crianças diagnosticadas com algum transtorno psicológico não estão matriculadas na escola; nesse sentido, é perceptível que a falta de preparo da escola para receber esses estudantes corrobora diretamente com a problemática, por conta da ausência de materiais didáticos que ajudaria no desenvolvimento acadêmico do jovem. Entretanto, é inadmissível que um país dito como democrático o estado não garanta todos os direitos descritos na lei a essa parcela da população vista como minoria.    Segundo o pedagogo e filosofo Paulo Freire, a educação transforma as pessoas e elas transformam o mundo. Logo para que os ideais freirianos sejam postos em prática, é necessário que o Ministério da Educação com o apoio do Estado, adicione nas escolas campanhas educacionais que evidencie a importância dessa criança no ambiente escolar. Por meio de palestras com profissionais pedagogicamente qualificados. Espera-se, com isso, que uma sociedade integrada seja alcançada, como descrita na Declaração Universal dos Direitos Humanos na década de noventa.