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Enviada em: 26/11/2018

Muitas são as dificuldades das crianças com distúrbios de aprendizagem. A falta de formação, informação e infraestrutura as impedem de se inserirem adequadamente na escola. Posturas errôneas, por parte das famílias e professores, corroboram essa dificuldade. Aliado a isso, há também uma falta de apoio psicopedagógico para lidar com essas crianças, além de realizar um diagnóstico correto. O Estado deve assumir uma posição, criando cargos, investindo na infraestrutura e formação continuada do docente afim de que essas crianças sejam acolhidas pelo ambiente escolar.         Desinformação é o que define a dificuldade destas crianças. Famílias sem informação sobre TDAH, assumem posturas rígidas recorrendo ao castigo na tentativa de controle do infante. Professores, que não se inteiram sobre distúrbios, incorrem nos mesmos erros, expulsando da sala ou delegando a culpa para os tutores do educando. É necessário formação continuada para estar informado e informar a comunidade escolar. Informação contribui para acolhimento no ambiente escolar.        Escolas que parecem cubos de concreto não são acolhedoras, estes espaços não permitem variedade de metodologias pedagógicas. A falta de equipamentos dificulta ainda mais o processo de ensino-aprendizagem de alunos com déficit de aprendizagem. Se não faltassem barreiras, há uma lacuna de psicopedagogos, estes que tem fundamental importância para diagnóstico e auxilio ao docente no processo de ensino-aprendizagem. Com isso vemos que o direito de igualdade de acesso e permanência garantido pela Constituição no artigo 206 é negligenciada, criando um ambiente favorável somente ao aluno que não possui nenhuma deficiência em sua aprendizagem.            Diante do exposto, uma medida que pode ser tomada por parte do MEC junto ao governo federal, é a Criação de cargos para psicopedagogos em cada estabelecimento de ensino gratuito e investimento na formação continuada de professores. Ademais, existe a necessidade de informar a sociedade e as famílias que estão diretamente ligadas a escola, através de campanhas publicitarias na TV e nas mídias sociais, além de palestras nas escolas e locais públicos, para que ajudem no processo de inserir a criança no ambiente escolar e com informação transformar a realidade de segregação escolar.