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Enviada em: 20/02/2019

Durante meados do século XVI, o jesuíta, Padre José de Anchieta, para catequizar os indígenas aprendeu a língua dos nativos. Dessa forma, encontrou uma solução para o que atrapalhava a comunicação e consequentemente, o aprendizado. Pode-se relacionar, com a atual situação do ensino para crianças com distúrbios. A falta de informação, acompanhada de uma didática comum torna o ensino ainda mais árduo.        Pode-se mencionar, por exemplo, Sassaki, autor do livro: “Inclusão: construindo uma sociedade para todos”, em que disserta sobre a necessidade da sociedade ser modificada para incluir todas as pessoas, no entanto, poucas pessoas têm conhecimento necessário sobre os distúrbios de aprendizagem e como amenizar os impactos causados nas crianças.         Vale ressaltar, que a exemplo do Padre José de Anchieta os profissionais da educação podem explorar uma didática diferente, visto que 60% da população possui algum distúrbio e a dislexia é diagnosticada em mais de 15% das crianças, segundo Tânia Freitas, diretora da associação brasileira de dislexia (ABD). Urge a necessidade de acompanhamento especial para essas crianças.      Em suma, é necessário que o Ministério da Educação, unido à Organização Mundial da Saúde, determine acompanhamento especial nas instituições de ensino, por meio de psicopedagogos. Além disso, a mídia deve propagar informações verídicas, dessa forma, as pessoas terão um conhecimento aprofundado sobre os distúrbios e as crianças um acompanhamento individual. Estes são os primeiros passos para mudar essa realidade.