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Enviada em: 16/03/2019

TDAH (transtorno do déficit de atenção com hiperatividade). Dislexia. TDA (transtorno do déficit de atenção sem hiperatividade). Esses termos remetem aos distúrbios de aprendizagem, que, em suma, dificultam a entrada das crianças na vida escolar, pois elas não conseguem ter o mesmo ritmo de aprendizagem que as demais. Em sua maioria, os obstáculos da inserção da criança na escola se dá, principalmente, pela falta de especialização profissional e por escolas entravarem as políticas de acolhimento, gerando, dessa forma, impasses no desenvolvimento intelectual  e social infantil.        Segundo Séneca, escritor durante o império romano, "a educação exige os maiores cuidados, porque influi sobre toda a vida". Desse modo, percebe-se que, ao educar uma criança com distúrbios, torna-se necessário que os cuidados sejam dobrados, uma vez que as dificuldades enfrentadas por ela são maiores e observadas sob outra perspectiva. Contudo, há um entrave na hora do ensino, visto que as escolas, públicas e privadas, raramente, possuem profissionais especializados na pedagogia inclusiva. Ademais, os que não são preparados para lidar com tal situação, não conseguem ter uma boa comunicação sequer didática com as crianças, por estas possuírem as síndromes como obstáculos na hora da aprendizagem.       Além do mais, é válido ressaltar que, poucas escolas possuem políticas de acolhimento de crianças com essas doenças. Assim sendo, observa-se que tais medidas fazem com que outras crianças não saibam conviver nem respeitar crianças com disfunções de aprendizagem, em virtude de não possuírem esse tipo de contato. Pode-se inferir, então, que, essa falta de acolhimento causa um isolamento social nas crianças com as disfunções de aprendizagem, não só tornando-as adultos  frustrados e afastados do âmbito social, mas também afastados de si, por não se sentirem inclusos, devido às suas deficiências, dentro da sociedade na qual vivem.       Urge, portanto, a necessidade que providências convenientes sejam colocadas em práticas, a fim de viabilizar a inserção das crianças com distúrbios de aprendizagem na escola. Logo, cabe ao Ministério da Educação (MEC) promover cursos de capacitação aos professores, que ensinem desde a educação infantil ao ensino médio, em escolas públicas e privadas, para que estes sejam aptos de ensinar crianças com síndromes de aprendizagem. Para além, é importante que o curso promova métodos eficientes que o docente possa colocar em prática, nas salas de aula, com o objetivo de conscientizar a turma e evidenciar que, todos são iguais e devem ser respeitados da mesma forma, independente das dificuldades enfrentadas. Posto isso em ação, as crianças que possuem tais disfunções terão seu aprendizado garantido, além de socializarem normalmente.