Enviada em: 26/03/2019

De acordo com a Declaração Universal do Direitos humanos, promulgada em 1948, é direito de todo cidadão, sem qualquer distinção, receber educação de qualidade. Entretanto, na prática, esse princípio não é devidamente seguido, pois crianças com distúrbios de aprendizagem apresentam dificuldades de serem inseridas nas instituições escolares, merecendo com isso, atenção do Governo para com o desenho cognitivo dessas crianças. Convém ressaltar, a princípio que, a desigualdade de aprendizagem sofrida por crianças com algum distúrbio é um fato a ser pontuado. O Governo não segue adequadamente as políticas públicas disponibilizadas para essa situação, fazendo com que essas crianças não recebam os cuidados necessários. De acordo com o sociólogo britânico Nick Couldy em sua obra “Por que a voz importa?” ele defende que a discriminação prejudica até a democracia, pois a desigualdade da fala acaba condenando tais minorias à inexistência, fazendo com que elas deixem de ocupar o espaço público com suas vozes, explicando assim, o que a negligência do Estado por acarretar. Destarte, a escola era pra ser uma instituição de ensino igualitário, na qual todos teriam acesso à uma educação, independente de qualquer distúrbio ou problema. No entanto, sabe-se que há um certo descaso na hora de disponibilizar a educação, a qual muitos deixam de recebe-lá, podendo futuramente acarretar em sérias consequências. Com isso, é impotente uma intervenção para resolução do problema.   Portanto, são necessárias medidas para mitigar essa situação. Cabe ao Ministério da Educação, através de instituições escolares, públicas e privadas, disponibilizar verbas para investir em programas de inserção de crianças com distúrbios de aprendizagem nas escolas do , através da contratação de profissionais capacitados, como psicólogos, para fazer o acompanhamento correto dessas crianças e, também criar programas de inserção dessas na comunidade escolar, influenciando-as à prática de esportes, para que essas possam desfrutar de uma boa aprendizagem.