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Enviada em: 23/04/2019

A democracia está baseada em pilares fundamentais, como igualdade, equidade e justiça. Com isso, entende-se que é dever só Estado fornecer itens básicos para todos, como a educação. Entretanto, ao se tratar de crianças com distúrbio de aprendizado, esses princípios parecem ser deixados de lado. O que torna imprescindível medidas que resolvam essa situação.   Segundo um artigo publicado na revista Science, 10% da população apresenta algum transtorno de aprendizagem. Esse cenário mostra a necessidade de uma educação inclusiva, mas o que se observa são escolas despreparadas para atendê-los. Isso porque, esses alunos necessitam de uma atenção maior e um método diferenciado de ensino, mas muitos professores não possuem capacidade para identificar o problema, nem para ajuda-los. Desta forma, esses alunos são taxados de "burros" ou "preguiçosos" e não conseguem aprender.     Além disso, é válido ressaltar que, mesmo todos sendo iguais perante a lei, cada pessoa possui necessidades diferentes. Aristóteles, grande filósofo grego, afirma, "devemos tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na medida de sua desigualdade." Por esse princípio, entende-se que alunos com maiores dificuldades, precisam de maior atenção e dever da escola fornecer essa. Pois, as necessidades demandadas por esses estudantes não deve ser vista como um privilégio, e sim, como um direito.    Fazem-se necessárias, portanto, medidas que promovam a inclusão dessas crianças. Assim, cabe ao Estado a criação de uma lei, que torne obrigatório, em todas as escolas, a presença de uma psicopedagoga. Esta deve atender semanalmente as crianças de maneira individual e trabalhar suas dificuldades, em conjunto com os professores e a família. Para que, com o apoio das pessoas ao redor, a criança possa superar suas limitações e, de fato, aprender. Só assim será possível alcançar uma educação verdadeiramente igualitária.