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Enviada em: 13/05/2019

Embora não muito debatida, o distúrbio de aprendizagem nas crianças e muito comum e atinge cerca de 70% da população, segundo dados do Estadão. Apesar disso, somente em 1980 que as pesquisas sobre esse tema ganharam relevância, ou seja, é uma pauta muito recente e grande parte das escolas ainda não se adaptou para enfrentar o problema da inserção desses jovens no ambiente escolar. Dessa forma, os distúrbios de aprendizagem devem ser debatidos e as dificuldades superadas. A Constituição brasileira prevê que crianças com dificuldade de aprendizado devem ter um ensino adaptado às suas necessidades, para que possam se desenvolver. Porém, a realidade é outra, muitas escolas sofrem com a falta de verba e estrutura, não tendo os mecanismos necessários para atender casos especiais e, muitas vezes, ocorre a falta de um professor capacitado. Por consequência, a criança acaba inserida no método tradicional de ensino, o que pode causar frustação pela não obtenção de resultados e pode acarretar até mesmo no abandono escolar. Parafraseando o educador brasileiro Paulo Freire, "intolerância é a incapacidade de viver com o diferente", desse modo, não se pode negligenciar o problema deixando o diferente de lado. Em um sistema de ensino que está muito preso a um só método, é necessário a inovação para a obtenção de novos resultados, que podem ser até melhores e mais inclusivos. É importante ressaltar que existem diferentes tipos de alunos e isso deve ser respeitado. Em suma, a inserção do aluno com distúrbios de aprendizagem na escola deve ocorrer a partir de mudanças na sociedade e no governo. O Ministério da Educação deve garantir a capacitação de professores, pedagogos e psicólogos, por meio de cursos e palestras, e inserí-los nas escolas para orientar os alunos e desenvolverem novos métodos em sala de aula. Ademais, a família deve acompanhar o desenvolvimento da criança, se atentando a possíveis dificuldades de aprendizado.