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Enviada em: 26/05/2019

A tortura dos diferentes   O ato de ir para a escola estudar é fonte de prazer para a maioria das crianças, seja pelas amizades que cultiva lá ou pela ação de aprender. Mas há algumas que sentem esta experiência como uma tortura massacrante por possuirem distúrbios de aprendizagem. Mas, por que estes distúrbios fazem elas se sentirem assim?   A dislexia, a discalculia, disgrafia, o transtorno do deficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e o transtorno de deficit de atenção (TDA) são alguns destes distúrbios. A disgrafia caracteriza-se por letras terríveis e lentidão. A pessoa com dislexia escreve usando as letras erradas ou trocando-as de lugar. A dicalculia faz com que o individuo não indentifique cálculos matemáticos: ele não sabe se é para somar, subtrair, dividir ou multiplicar. A TDAH e TDA são praticamente o mesmo trantorno: o de atenção. Porém, no caso do TDAH, vem acompanhado de hiperatividade.   Estas pessoas, quando entram na escola, não sofrem só pela dificuldade que enfrentam em razão do distúrbio de aprendizagem. Muitas pessoas consideradas normais olham para o diferente, julgam-no e o isolam socialmente. Daí decorrem as outras dificuldades, dentre eles o bulliyng. Pessoas que praticam bulliyng procuram sempre o elo mais fraco para atormentar e fazer de vítima. E, neste caso, quem melhor do que uma pessoa diferente e isolada? A discriminação é tão grande que, às vezes, esses jovens, por não aguentarem a pressão, adoecem e chegam a se suicidar.   As pessoas com distúrbios de aprendizagem sofrem tanto na hora de aprender como também por serem isoladas e ridicularizadas pelos considerados "normais". Mas não precisa ser assim: se compreendermos suas dificuldades, aprendermos a conviver com as diferenças e ajudarmos quem tem dificuldade talvez possamos mudar isso.