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Enviada em: 09/06/2019

A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), promulgada em 1948, prevê o acesso de todo cidadão à educação. No Brasil, entretanto, a existência de crianças com distúrbios de aprendizagem com dificuldade de se inserirem na escola representa um desafio a ser enfrentado de forma mais organizada pela sociedade. Nesse sentido, é fulcral analisar as principais causas, consequências e possível medida para a resolução do impasse.     Inicialmente, podemos destacar a falta de atuação do estado como uma das principais razões para a situação de exclusão escolar. Nesse segmento, como indicado pelo portal de notícias g1, em escolas públicas, é quase inexistente a atuação de profissionais capacitados para suprir as necessidades de alunos que possuem mais dificuldade de aprendizado, o que colabora para a permanência da situação problemática. Diante disso, é inconcebível que um país, o qual submete sua população a uma das maiores taxas de tributos do mundo, não seja capaz de garantir a possibilidade de educação para todos.     Ademais, segundo o educador Paulo Freire, se a educação por um lado não muda o mundo, por outro, a ausência dela torna inviável quaisquer mudança. Nessa perspectiva, nota-se as derivações da questão, haja vista que a precariedade de ensino que crianças com distúrbios de aprendizagem são inseridas influencia na defasagem do seu desenvolvimento, como foi indicado por pesquisas divulgadas pela Universidade de São Paulo. À vista disso, é inadmissível que um país signatário da DUDH não seja capaz de promover a equidade educacional, o que prejudicará o desenvolvimento do cidadão proposto inicialmente por Freire.    Dessarte, vê-se, portanto, a iminência da resolução do impasse, já que este representa consequência  irreparáveis ao corpo social. Relativo a isso, cabe, ao poder legislativo, através do Ministério da Educação, a elaboração de leis que obriguem escolas possuírem professores especializados em distúrbios de aprendizagem e que sejam capazes de auxiliar no aprendizado desses jovens. Espera-se, com isso, o desenvolvimento social e acadêmico do corpo social de forma que todos sejam capazes de provocar mudanças propostas inicialmente pelo educador Paulo Freire.