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Enviada em: 16/06/2019

A educação formal ainda não atende a toda população brasileira. Em meio ao caos da desigualdade social, ainda há os que não conseguem completar os seus estudos, pela  falta de preparo das escolas em perceber as  necessidades e  individualidades dos seus educandos. Muitos alunos que possuem necessidades especiais e precisam de tratamento especializado são,muitas vezes, excluídos da vida escolar.      Para que haja uma verdadeira inclusão de alunos especiais é imprescindível o diagnóstico de um profissional competente para melhor atendê-los.Infelizmente, boa parte dos alunos com algum tipo de deficiência não recebem uma avaliação correta ou nem mesmo chegam a ser diagnosticados clinicamente. Muitos pais e mesmo professores, não possuem informação sobre como reconhecer sinais de distúrbios mentais ou motores.  Apesar de não poderem diagnosticar doenças, os educadores precisam estar atentos aos alunos; ao perceber alguma dificuldade de aprendizagem, de leitura, escrita etc., é importante que os pais sejam notificados e que levem seus filhos aos para uma avaliação médica.        Há também o problema das escolas que não dispõem de materiais didáticos que atendam às necessidades desses alunos; as aulas também têm de ser preparadas de forma que levem em conta a sua realidade;assim como os professores, os quais, em sua maioria, chegam na sala de aula sem preparação para atender e compreender como lidar com alunos especiais.       Muitos são os obstáculos a serem vencidos na luta pela inclusão dos alunos especiais. Como atender à demanda desses alunos se há tão pouca informação e profissionais preparados ? É dever do Estado melhorar a qualidade da educação recebida por esses alunos, para que não aumente o número de defasagem nas escolas. Uma sociedade mais igualitária só será possível quando nenhum aluno especial parar de frequentar às aulas por não ter suas necessidades atendidas.