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Enviada em: 17/06/2019

O sistema educacional brasileiro, em pleno século XXI, ainda não se encontra provido de adaptações para as diversas dificuldades e desafios, o que se reflete no despreparo para a inclusão de crianças que apresentem algum distúrbio de aprendizagem.     Embora estejam presentes tecnologias em salas de aulas, as quais facilitam o processo pedagógico tornando-o mais lúdico para o aprendizado do aluno, ainda assim, não são suficientes para atender as demandas especiais de alunos diagnosticado com Transtorno do Déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) ou Transtornos do Espectro Autista.    Antes de mais nada, é preciso que a criança seja corretamente diagnosticada por médicos especialistas, e que, familiares sejam informados e orientados de como será a participação dos mesmos durante esse processo inicial de inclusão na fase escolar e preparação para a vida social. Porém, esse fato não ocorre com tanta frequência, sendo crucial para a melhoria da vida deste aluno, segundo a psicopedagoga Tânia Maria de Campos Freitas.     Ademais, decorre também a dificuldade de trabalho em equipe, muitas vezes sem sincronia e, consequentemente a isso, há uma sobrecarga em determinada parte, ou a escola ou os familiares ou a equipe de profissionais da saúde encontram-se sem orientações ou preparo para a correta forma de auxílio.      Em virtude dos fatos mencionados, é de extrema urgência que haja modificações no ambiente escolar e familiar destas crianças. O conselho Federal de Medicina (CFM), em conjunto com familiares e o Ministério da Educação, deverão empregar verbas destinadas ao ensino com o intuito de criar eventos de capacitação e orientação a todos os envolvidos.