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Enviada em: 29/04/2018

A Benevolência na Crise     Na década de XX, muitos judeus migraram para outras regiões com a intenção de fugirem do holocausto. Assim, anos após este fato, o cenário de pessoas abandonando seus países permaneceu. Dessa maneira, o trânsito de refugiados, nos dias de hoje, está muito ligado às guerras na Síria e em países africanos, tornando o tema relevante para a comunidade internacional. Então, é preciso analisar as grandes dificuldades desta realidade, a fim de buscar minimizar tais problemas.     Cabe ressaltar de início a dificuldade sociocultural no acolhimento destes emigrantes. Neste sentido, ainda que a Europa seja o principal destino deles, muitos sofrem com a xenofobia. Ocorre que, os europeus se sentem ameaçados pelos refugiados, uma que vez que temem perder seus empregos. Outro fator que colabora com a intolerância é a política de extrema-direita, que fomenta a valorização da cultura e da raça europeia. Sob este viés, a Hungria é um país avesso aos povos migrantes, haja vista querer proteger o cristianismo europeu, conforme afirmado pelo primeiro-ministro.    Outra dificuldade apresentada se refere ao âmbito político. Ainda que a crise humanitária seja uma realidade, os países europeus não estão unidos no que tange ao tema. Isto ocasiona desequilíbrio no recebimento e ordenação dos emigrados, já que a Alemanha é menos burocrática que outros países do continente e do que os EUA. Ademais, tal crise é usada para atrair eleitores e muitos deles são contrários em aceitar as populações estrangeiras, definindo assim a estratégia eleitoral de muitos governantes. Nesta perspectiva, quando o presidente atual dos EUA, por exemplo, reforça a importância do muro, que separa o México do país, como forma de evitar a migração, ele acaba por incentivar a segregação entre indivíduos, resultando no crescimento de grupos à favor da supremacia branca.    Fica evidente, portanto, a existência de dificuldades ao redor da crise dos refugiados, sendo necessário a busca de medidas para enfrentar tais obstáculos. Então, os governantes com a mídia poderiam criar campanhas de repúdio à xenofobia, por meio da internet e televisão, informando sobre as punições para quem a pratica, a fim de amenizar a intolerância. Ademais, a ONU deveria estabelecer protocolos de aceitação dos refugiados, obrigando as nações desenvolvidas a recebê-los de forma proporcional ao tamanho e riqueza de cada nação, com o intuito de melhorar a distribuição dos emigrantes, fazendo com que nenhum país fique sobrecarregado. Talvez, tais medidas possam amenizar a situação e finalizar esse tema, de uma forma bem diferente daquela do século XX.