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Enviada em: 10/05/2018

Segundo dados da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), a guerra da Síria já deixou mais cinco milhões de refugiados nos países vizinhos como Turquia, Líbano e Jordânia, e por estarem lotados, muitos decidem ir para a Europa. Dessa forma, é possível afirmar que a situação tem se agravado cada vez mais, uma vez que a maioria dos países, principalmente europeus, recusam a entrada para os que necessitam de assistência e quando conseguem entrar, sofrem com a xenofobia e a falta de suporte.   Desde os processos denominados "revoluções industriais" e a ascensão do capitalismo, o mundo vem demasiadamente priorizando produtos e mercados em detrimento aos valores essenciais humanos como o acolhimento de pessoas de outras nacionalidades que precisam de ajuda. Muitos países europeus não aceitam os refugiados cordialmente, tendo em vista que a maioria destes entram ilegalmente em seu território. O governo, por sua vez, concede abrigo em campos de concentração, o qual é custeado pelos impostos pagos pelos nativos.   No entanto, as condições desses locais são precárias, quase insalubres e grande parte destes abrigados são crianças, as quais não conseguem ingressarem na escola. Ademais, devido aos asilos serem financiados pelos impostos da população e por pensarem que todos são "homem bomba", esses povos sofrem com o preconceito e a repressão, dessa forma, são marginalizados e não adquirem emprego, onde muitos destes são engenheiros, advogados, entre outros por não conseguirem comprovar sua formação. Urge salientar que, grande parte dessas pessoas que fogem de seu país de origem por causa da guerra se arriscam a atravessar o Mar Mediterrâneo em embarcações instáveis e, infelizmente, são poucos os sobreviventes.   Portanto, medidas são necessárias para o aprimoramento do processo. Nesse sentido, a ONU em consonância com o Conare (Comitê Nacional para Refugiados) deve criar leis para que os países desenvolvidos e os que estão em desenvolvimento aceite, obrigatoriamente, uma cota considerável de refugiados em seu território, criando campos de abrigados com condições salubres. Além disso, os acolhidos devem ter o direito a saúde, educação, moradia e oportunidade de emprego, para que assim ingressem no mercado de trabalho e possam contribuir nos impostos, enquanto não retornam para o país de origem. Caso os países não colaborem, deverão ser punidos com multas. Desse modo, não haverá super quantidade de asilados em um único território e por estes estarem contribuindo com os impostos também, diminuirá o número de preconceito.