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Enviada em: 05/06/2018

De acordo com o Escritório do Alto Comissariado para os Direitos Humanos, 65,6 milhões de pessoas são deslocadas a força no mundo, e dessas, 22,5 milhões são refugiadas. Tal termo, de cordo com o tratado de 1951 do Estatuto dos Refugiados, é atribuído àqueles indivíduos que sofreram perseguições por motivos de raça, por motivo político, religioso, e de guerras, além disso, esse acordo estabeleceu o que os países, que fazem parte dessa convenção, devem oferecer à essas pessoas, e assegurou-as do direito, em caso de necessidade, de se refugiarem em outros países. Todavia, tais concessões, na maioria  das vezes, não são efetuadas, isto é, os refugiados que chegam no país encontram barreiras que não deveriam existir.   Dito isto, com a falta de instituições governamentais voltadas para essas parcela da população, os refugiados se veem à mercê de um Estado que deveria garantir moradia, assistência médica e alimentação, mas que, ao contrário, não disponibiliza a eles nada. A exemplo, tem se a reportagem do Jornal Nacional que aborda a questão dos Sírios, refugiados, no Brasil, em todas as entrevistas expostas é notória as dificuldades constantes que estes passam, principalmente devido às diferenças linguísticas e sociais, visto que, até mesmo os aeroportos, que são um meio de comunicação entre regiões e países distintos, não apresentam estrutura adequada para receber tais indivíduos.     Além disso, os locais existentes que recebem essas pessoas e as ajudam a se reestruturarem e se integrarem na nova sociedade, depois de terem chegado a um país com cultura diferente, religião e tradições divergentes, são muito escassos. Mesmo com os cursos de idiomas oferecendo aulas, de português, alguns dias na semana, o efetivo aprendizado não é possível, pois as aulas são poucas e muitos abrigados não tem condições de pagar. E também, com os poucos Institutos de Reintegração dos Refugiados, ADUS, nos estados brasileiros, esses se tornam marginalizados pelo próprio país, que tinha como dever, assegura-los uma vida melhor, afinal, o Brasil faz parte dos principais tratados internacionais de direitos humanos.     Portanto, dado que o Brasil é signatário dos mais expressivos acordos globais e que este faz parte do Estatuto dos Refugiados, é necessário que o Governo Estadual deve criar, por meio de impostos, pelo menos um, centro de reintegração nos estados do país no qual tem-se o maior número desses, e também, deve disponibilizar um horário nas escolas públicas para que essas pessoas possam fazer aulas com os próprios alunos destas redes, a fim de promover não só o aprendizado do idioma, mas também a interação social entre os indivíduos de países distintos. Tais ações irão promover uma melhora na qualidade de vida dos refugiados, além de proporcionar a alteridades entre as pessoas.