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Enviada em: 09/06/2018

O mais básico direito humano    No que se refere às dificuldades no acolhimento de refugiados, pode-se perceber que esta é uma adversidade recorrente da violência e dos conflitos ao redor do globo. Tornada ainda mais fatigante por questões como a xenofobia, a permanência de refugiados faz-se de obstáculos impostos pela nova sociedade em que faz parte.   Essas dificuldades notadas por diversas nações são efeitos de processos como da colonização africana no século XIX, da influência militar externa, tal qual acontece em partes do Oriente Médio, bem como da atuação de regimes totalitários. Em paralelo com essas contrariedades, cresce a busca de refúgio em países mais estáveis, conforme aponta o relatório divulgado pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, no qual expressa que o número de pessoas forçadas a deixar seus locais de origem já ultrapassa os 65 milhões.   Antes de atravessar divisas legalmente, essas pessoas necessitam de todo um processo burocrático e muitas vezes demorado de acolhimento, no entanto a maioria dessas evasões ocorre de forma clandestina e perigosa. Dentro de novas fronteiras esses refugiados enfrentam inúmeros empecilhos, estereótipos e somado a isso o posicionamento contrário de parte da população, alegando a incapacidade de atender as necessidades básicas dos próprios habitantes e dos possíveis problemas de segurança pública.   Dessa forma, o acolhimento de refugiados envolve procedimentos de cunho político, econômico e até mesmo de segurança, portanto, cabe às nações e Organizações internacionais facilitar o acolhimento e contribuir com a paz e a humanidade, intermediando conflitos e ações de regimes despóticos. É necessária a atuação da mídia, das escolas e de toda a sociedade na erradicação da xenofobia. E que antes da necessidade de cessar o preconceito, venha o direito básico da vida.