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Enviada em: 31/07/2018

O acolhimento de refugiados encontra, no mundo, inúmeros obstáculos. Essa questão pode ser comprovada por meio de dados divulgados pela ONU, os quais destacam que grande parte dos expatriados se instalam em condições precárias em vários países. Nessa perspectiva, medidas devem ser tomadas para mudar essa situação, já que esses povos têm o seu direito à vida digna menosprezado, indo de encontro, portanto, à Declaração Universal dos Direitos Humanos, que assegura a vida e a dignidade como uma garantia social de todo ser humano.   Em primeira análise, a recusa dos países com a recepção de refugiados mostra-se como uma dificuldade à consolidação desse acolhimento. Isso porque portões e muros são criados pelos governos de alguns países, em especial da Europa, para barrar a entrada erroneamente indesejada desses povos. Ademais, poucos países recebem imigrantes, sendo apenas 10 que colaboram nesse processo, segundo a Anistia Internacional. Dessa forma, a rejeição de muitos países, ao abrigar raramente alguns dos inúmeros emigrantes, complica o drama dessas pessoas que são forçadas a deixarem o país de origem, contribuindo diretamente a uma indesejável crise humanitária.   Em segunda análise, a xenofobia da sociedade com os expatriados expõe-se como outro importante desafio para a recepção desses indivíduos. Essa forma de preconceito não é um problema recente na história da humanidade: durante o movimento Nazista, as lideranças políticas baseavam-se em teorias racistas as quais indicavam a superioridade da raça ariana. A aversão ao estrangeiro, contudo, se repete na sociedade atual, conduzida por ideologias discriminatórias que rotulam os refugiados como seres inferiores, invasores ou até mesmo terroristas, como é o caso dos indivíduos de religião muçulmana. Os refugiados, desse modo, são frequentemente violentados e deixados à margem da sociedade, o que torna-se um obstáculo não só no processo de inclusão, mas também de reconstrução de vida.   Por tudo isso, é urgente e necessário que as Nações Unidas cooperem para amparar os refugiados por meio de uma expressão conjunta de solidariedade, principalmente por parte dos países desenvolvidos, concedendo apoio financeiro, moradia e cursos profissionalizantes, objetivando reestruturar a vida deles e estimular a sua possível contribuição no mercado de trabalho. Outrossim, as instituições educacionais devem permitir o conhecimento das diversidades culturais por meio de debates conscientizadores para enfatizar a valorização de enriquecimento cultural com a inclusão de refugiados, o que incentiva a consolidação do respeito aos Direitos Humanos na contemporaneidade. Assim, poderemos superar as dificuldades do acolhimento de refugiados.