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Enviada em: 18/07/2018

Com a chegada dos Dórios na Ilha de Creta, durante a Grécia antiga, os gregos ao se depararem com uma situação de risco e dominação, não tiveram outra alternativa senão dar início a primeira diáspora grega. Contudo, hodiernamente, diante a tantos conflitos geopolíticos, milhares de pessoas saem de seus países em busca de melhores condições de vida, mas muita das vezes não são bem recebidas em outros países, o que se faz necessário adotar medidas para acolhê-las.  Todavia, a problemática em questão está intimamente ligada aos problemas políticos do país nativo. Muitos são os conflitos que se iniciam por coisas ínfimas e se estendem ao longo dos anos se tornando um grave problema. Dado o exposto, temos como exemplo a questão da Síria, que começou com protestos de insatisfação ao governo, e hoje, a encontramos em uma situação de caos de uma guerra que já dura sete anos. Com isso, evidencia-se o descaso e desordem política enfrentada pelo nativo, em que o próprio é oprimido em sua sociedade, não restando outra opção, senão refugiar-se. Assim sendo, esses fatores levam essas pessoas a migrarem para outros países.  Entretanto, diversas são as dificuldades enfrentadas por eles. Desse modo, antes mesmo de atingir a fronteira, muitos morrem ou até mesmo contraem doenças em consequência dos péssimos hábitos de higiene e alimentação durante o seu transporte. Ademais, ao chegarem a um novo país, podem passar por situações de xenofobia, exclusão social, dificuldades para se adaptar a nova cultura, dificuldades para se inserir no mercado de trabalho e até mesmo desamparo social por parte do governo. Além disso, muitos são imigrantes ilegais, e devido à isso, acabam sendo deportados ao país de origem, voltando novamente ao tormento.   Dessarte, medidas devem ser tomadas para resolver o impasse. Portanto, cabe ao Ministério do Trabalho (MTE) promover políticas de integração social ao refugiado, por meio de projetos de inserção ao mercado de trabalho, visando a estabilidade financeira do refugiado na sociedade. Do mesmo modo, cabe ao Ministério da Educação (MEC), em parceria com as faculdades brasileiras, conceder cotas para essas pessoas, com o objetivo de capacitá-las e formá-las profissionalmente. Por conseguinte, também cabe ao governo de cada estado, distribuir moradias para essas pessoas, por programas sociais, tendo como finalidade sua segurança familiar, comodidade, e melhores condições de vida.