Enviada em: 21/10/2018

Em 587 A.C, os hebreus foram expulsos de Jerusalém, episódio conhecido como Diáspora, onde dispersos pelo mundo, foram vitimas da marginalização e discriminação por parte de demais civilizações. Hoje, não só os hebreus, mas também, outros povos são obrigados a imigrar pelo mundo, por motivos, sobretudo, de instabilidade politica e social, sendo de grande tarefa o acolhimento desses refugiados.  De fato, a questão que envolve os refugiados é bastante delicada, uma que a população, movida por necessidades, é deslocada em massa para territórios, que apesar de muitas vezes já passarem por períodos atordoados, têm que lidar com problemas trazidos por esses, como de saúde, violência e concorrência no mercado de trabalho, que sem uma devida infraestrutura, contribuem para ocorrência de práticas xenofóbicas. Tal fato compactua diretamente com a filósofa Agnes Heller em ''O Cotidiano e a História'' que diz que o preconceito tem função de coesão social entre grupos de união ameaçada.   Nesse aspecto, O Brasil é um país que necessita de atenção nesse ponto. É possível citar a chegada dos venezuelanos na fronteira com a Roraima em 2018, trazendo epidemias antes erradicadas e criando uma desarmonia na região. Por isso, a ACNUR - Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados - no Brasil, exerce um papel fundamental. A campanha em 2018 “Elas Somos Nós”, exige da sociedade um melhor acolhimento para os imigrantes, especialmente às mulheres.    Dessa maneira, o Brasil deve tomar providências sobre o problema. Cabe ao Estado, por meio de parcerias com a ACNUR, ampliar formas de acolhimento, com abrigos, vacinas e alimentação para estruturação desses no país, e assim, promover equiparação social. Também, o Ministério da Cultura, com uso de propagandas, divulgar nas redes sociais que é errado discriminar essas minorias, para diminuir a xenofobia, evitando uma maior exclusão.E dessa forma, o Estado brasileiro e a população tenham solidariedade e empatia, construindo um lugar pacifico, livre de conflitos.