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Enviada em: 11/07/2018

No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho, disse Carlos Drummond de Andrade. Nesse contexto, há uma pedra a ser tirado do caminho da igualdade e acessibilidade de refugiados no Brasil. Assim, entre os fatores relacionados a esse problema destacam-se a dificuldade desses imigrantes no tange à acessibilidade a saúde e a entrada no mercado de trabalho.     É indubitável que o Sistema Único de Saúde (SUS), dispõe em seu regulamento o atendimento universal a toda e qualquer pessoa. No entanto, os profissionais que trabalham no sistema público de saúde não apresentam à adequação necessária pra atender um refugiado. Já que, partindo dessa verdade, poucos apresentam o domínio de alguma língua estrangeira, o que dificulta na hora do atendimento, tornando-o mais demorado do que já ocorre atualmente. Dessa maneira, o refugiado fica à deriva da negligência do atendimento em hospitais e postos de saúde, uma vez que, não consegue um atendimento eficaz para atender seu problema.          Outrossim, a dificuldade de muitos refugiados na hora de conseguir um emprego é outro problema a ser destacado. Nesse cenário, parafraseando Albert Einstein, cientista do século XX, dizia ser mais fácil desintegrar um átomo do que um pensamento enraizado. Sendo assim, tomando como norte a máxima de Einstein, é possível identificar na sociedade um pensamento de que todo refugiado, principalmente, aqueles de origem muçulmana, estão ligados a atos de terrorismo. Isso se evidência na hora de muitos imigrantes irem em busca de emprego, e acabam dando de cara com o pensamento xenofóbico contra a sua cultura.      Diante dos argumentos supracitados, é dever do Estado permear a igualde  para com os refugiados, legitimando seu acesso a saúde com a contratação de profissionais poliglotas, a fim de garantir um atendimento mais acessível a essas pessoas. Ademais, a Mídia com seu poder de persuasão, deve criar propagandas, de transmissão nacional, com intuito de demonstrar a população a situação precária de muitos refugiados e a sua não ligação com atos terroristas, com o intuito de destituir a sua imagem ligado a atos de atrocidade.  Somente assim, tirando as pedras do meio do caminho, construir-se-á um Brasil com mais igualdade.