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Enviada em: 18/07/2018

O preço para sobreviver     Desde do Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa a crise dos refugiados, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realdade do país, seja pelos conflitos internos, seja pelas guerras. Nesse sentido, convém analisarmos as principais consequências de tal postura negligente para a sociedade.      É indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema. Segundo o filosofo Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que, os conflitos internos rompem essa harmonia, haja vista que é a maior crise desde a Segunda Guerra Mundial. Essa caótica realidade rompe com o artigo 6 da Constituição Federal, o qual afirma ser dever da União garantir a segurança e a moradia aos cidadãos.      Outrossim, destaca-se as gueras como impulsionadora do problema. De acordo com Dukheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotada de exterioridade, generalidade coercitividade. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que, a sociedade quer a saída de Bashar Al-Assad, na qual, a briga deixou de ser política e o governo atacou usando o exército.     É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem a construção de um mundo melhor. Destarte, o governo deve ampliar projetos, na qual peça ajuda da sociedade para doarem alimentos, água potável e roupas para os refugiados. Como já dito pelo pedagogo Paulo Freire, a educação transforma as pessoas, e essas mudam o mundo. Logo, o Ministério da Educação (MEC) deve instituir, nas escolas, palestras ministradas por psicólogos, que discutam o combate da crise dos refugiados por causa das guerras, a fim de que o tecido social se desprenda de certos tabus para que não viva a realidade das sombras, assim como na alegoria da caverna de Platão.