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Enviada em: 17/07/2018

Durante o Segundo Reinado muitos italianos e alemães vieram para o Brasil como refugiados, visto que seus países estavam sendo unificados -eles fugiam da guerra, fome e perseguições políticas-. Vale ressaltar, que a visão na qual o Brasil é um bom país para recomeçar a vida não se findou com o império ela está presente, em pleno século XXI. Se por um lado há uma busca por emprego, moradia, segurança por outro existe uma população xenofóbica.       Milhares de pessoas têm fugido desesperadamente de seu país não só por proteção, como também uma vida mais digna em terras brasileiras. Porém, ao chegarem aqui muitas vezes só com a roupa do corpo desconhecendo hábitos e idiomas enfrentam uma infindável intolerância por sua origem e pelo o que acreditam. Isto precisa ser alterado, tendo em vista que as pessoas saem de uma guerra para permanecerem com vida, ao chegarem aqui enfrentam outra para serem aceitas.    Os países que recebem estes refugiados é comum o discurso que esses apátridas vêm "roubar" o emprego, saúde, educação e segurança da população local certamente há uma xenofobia e etnocentrismo enraizado na sociedade. Ao invés de acolherem essas pessoas que sofreram fisicamente como psicologicamente, preferem a descriminar aumentando ainda mais o sofrimento delas.       Destarte, o Brasil é o destino de muitos para quem deseja recomeçar sua história.  É preciso que a ACNUR - Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados juntamente com o Ministério das cidades unam-se para ofertar uma melhor condição de vida para essas pessoas, para que elas possam ter o mínimo necessário para sobreviverem. Outrossim, o MEC- Ministério da Educação- deve desenvolver junto com as escolas públicas ou privadas projetos - aulas, feiras de ciências- mostrando para os alunos a cultura aliado à história desses migrantes o porquê da vinda  deles para cá, ademais estes estudantes tenham aprendido e possam falar abertamente sobre tal assunto para a comunidade e familiares.