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Enviada em: 15/07/2018

Assunto de extrema importância para a sociedade mundial, as dificuldades de acolhimento de refugiados se liga a contextos variados, tais como a escassez nos postos de trabalho nos países de destino. Contudo, é necessário avaliar até que ponto, tão somente, o mercado de trabalho é responsável, uma vez que políticas protecionistas exageradas têm contribuído para a rejeição dos imigrantes em diversas partes do planeta.            Em relação ao mercado de trabalho, é válido destacar antes de tudo, que a população local se sente ameaçada pelo ingresso desses imigrantes. Isso porque os refugiados, pela situação em que se encontram, acabam se submetendo a condições trabalhistas e salariais inferiores, aos já conquistados pela população local, contribuindo, assim, para a ameaça do desemprego e perdas de direitos trabalhistas conquistados. Outro aspecto negativo que dificulta a entrada dos refugiados é a alegação por parte dos governantes que esses imigrantes acabam sobrecarregando os serviços públicos essenciais do país, como a saúde.         No que se refere às políticas protecionistas exageradas, observa-se que, umas das principais preocupações, está associada à preservação de uma identidade cultural nacionalista. Prova disso é a discriminação e a intolerância religiosa com os povos de origem muçulmana em muitos países europeus. Além disso, costumam relacionar essas populações aos crescentes ataques terroristas promovidos por grupos como o Estado Islâmico.          Dessa forma, questões como competição por vagas em um mercado de trabalho cada vez mais saturado e nacionalismo exacerbado estão associadas às dificuldades do acolhimento de refugiados e não podem ser desconsideradas. Espera-se que organismos internacionais, como a ONU, implemente programas de acolhimento e respeito aos refugiados, principalmente nos países onde há forte rejeição à presença do estrangeiro imigrante, uma vez que a crise é humanitária e fere, diretamente, os direitos humanos.