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Enviada em: 23/07/2018

Refugiados e imigrantes são palavras que se confundem. Enquanto todo refugiado é também um imigrante - aquele que deixa seu país de origem para ingressar em outro país-, a recíproca não é verdadeira. O refugiado é o imigrante que deixa seu país de origem essencialmente por conflitos políticos ou guerra. Sendo assim, a imigração para o refugiado é, em tese, a sua única possibilidade de sobrevivência. Mas, por qual motivo  o tema dos refugiados tem sido debatido com tanta frequência nos últimos tempos?          É sabido que o mundo vivencia uma das maiores crises de refugiados da história. Milhares de refugiados, especialmente do oriente médio, tentam ingressar, através do mar, em algum país europeu. Nesse cenário, para além dos conflitos políticos e das guerras que dão causa a esse tipo de imigração, há o problema do acolhimento dos refugiados pelo país receptor.         O que ocorre é que, a maioria dos refugiados, ao ingressar em outro país, necessita de moradia, alimentação, trabalho e lazer. No entanto, os países europeus tem alegado, ao perpassar dessa crise, que não têm condições de suportar o contingente de refugiados que têm solicitado o asilo no país de destino. Mesmo diante do fato de que que a maioria dos países europeus é signatário de pactos de acolhimento de refugiados, pois se considera causa humanitária.            Sendo assim, os países europeus poderiam reunir-se para, através de um censo local, verificar quais países teriam condições de acomodar um maior contingente de imigrantes. Desta forma, poderiam preservar um banco de dados de profissões e locais apropriados para a recepção de migrantes, especialmente dos refugiados, a fim de atender às exigências dos pactos internacionais relativos às questões migratórias.