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Enviada em: 17/07/2018

Apesar da condição de refugiados existir há milênios, a sua definição moderna foi estabelecida apenas na Convenção de 1951 Organização das Nações Unidas (ONU). De acordo com ela, são refugiados as pessoas que se encontram fora do seu país de origem por temerem perseguições ou violências por motivos de etnia, religião, posição política ou grupo social.        Ainda que antiga, a questão dos refugiados é um dos principais desafios no século XXI devido a sua complexidade, ao número de pessoas nessa condição, que ameaça os direitos humanos, ser superior a sessenta milhões. Uma das dificuldades do acolhimento dessas pessoas está na integração social através de acesso à moradia e ao mercado de trabalho.       Quando os refugiados chegam no país de asilo, são destinados aos campos de refugiados, que são instalações temporárias para abrigá-los e concedê-los assistência. Porém, quando eles não recebem um suporte adequado em suas novas pátrias, a presença deles em tais locais se estende por vários anos, e esse fato também é um problema de urbanização, já que tais estabelecimentos são deixados em condições precárias.       Além disso, outra grande dificuldade está em concedê-los acesso ao mercado de trabalho para que, assim, reconstruam as próprias vidas. Isso porque eles enfrentam barreiras linguísticas e também podem ser prejudicados por ações xenofóbicas, que é uma visão equivocada e preconceituosa na qual o estrangeiro é visto como um inimigo por postos de trabalho.       Portanto, os Estados nacionais juntamente com a ONU devem buscar fomentar um ambiente internacional favorável ao recebimento dos refugiados para que tenham vidas baseadas nos direitos humanos. Para isso, ações de educação linguística e profissionais, como oficinas, e auxílio para instalações permanente são de grande importância. Dessa maneira, os refugiados poderão contribuir social e economicamente em seus novos países com todas as suas culturas e diversidades.