Materiais:
Enviada em: 18/07/2018
Refugiado é o indivíduo que teme a permanência no seu país de origem por questões política, religiosa, étnica ou associação a determinados grupos, onde há a necessidade de refugiar-se em outro país, seja pela própria vontade ou obrigação, com o objetivo de manter-se íntegro fisicamente. Desse modo, percebe-se que há dependência do acolhimento de outra nação e esta pode ser ou não receptiva, sem contar que a permanência requer condições. Nesse contexto, há dois fatores que não podem ser negligenciados, como as barreiras físicas e a xenofobia. Em primeira análise, cabe pontuar a existência de países que constroem muros para evitar a entrada de refugiados, a exemplo tem-se os Estados Unidos que possui uma verdadeira muralha que o separa do México, pois não é do seu interesse político e econômico receber pessoas que não consumirão seus produtos sem competir por emprego e direitos básicos. Dessa forma, vê-se que é mais conveniente o isolamento que a garantia de permanência digna aos necessitados. Ademais, convém frisar que a xenofobia é motivo para o não e também o mau recebimento dos refugiados. Segundo a Primeira Lei de Newton, todo corpo tende a permanecer em repouso, a menos que uma orça seja exercida sobre ele. Diante disso, é necessária a proteção dos direitos desse grupo, pois sem isso a tendência é que se organizem e permaneçam às margens da sociedade, fazendo crescer a favelização e os empregos informais, como ocorreu com os negros libertos da escravidão no Brasil. Torna-se evidente, portanto, que o fim abrupto dos conflitos em determinados países está fora do alcance dos órgãos existentes. Então é imprescindível que toda nação tenha uma cota de acolhimento de refugiados, sendo de sua responsabilidade moradia, profissionalização e campanhas pela não discriminação, não havendo sobrecarga nem prejuízos. Além disso, deve-se lenta e gradualmente por parte das Nações Unidas tentar acordos de paz, atenuando as guerras já estabelecidas.