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Enviada em: 22/07/2018

A guerra na Síria completou 7 anos em março de 2018, marcada com tragédias, confrontos armados, fracasso políticos, sofrimentos dos civis, desrespeito aos direitos humanos e atos desumanos que forcaram a saída de milhares de refugiados na esperança de obterem segurança e qualidade de vida, dados apresentados pela Organização das Nações Unidas (ONU).    Presenciamos um elevado número de embarcações que atravessam o mediterrâneo por meio de traficantes de pessoas que cobram altos preços pela travessia sem nenhuma segurança, atividade que se tornou lucrativa. Desesperados milhares de pessoas deixam seus países em busca de segurança, oportunidade e melhores condições de vida, a maioria deixam seus pertences para trás, seus documentos, e acabam tendo apenas a oportunidade via terra ou mar. Almejam chegar a um país que possa acolhê-los. Todavia, muitos perdem a vida como ocorreu em setembro de 2015, uma embarcação naufragou e foi encontrado um corpo de uma criança nas águas da Turquia. Imagem que repercutiu o mundo e mostrou  que vivemos a pior crise de refugiados desde a segunda guerra mundial. Todo esse deslocamento se dá devido a guerra na Síria que se intensificou em 2011, quando grupos insatisfeitos protestaram contra o governo que está no poder há 40 anos, e foi bombardeados pelo exercito com o apoio do presidente Bashar al- Assad. Atitude que desencadeou a criação de diversos grupos contra o governo e conta eles mesmo, vivendo uma guerra religiosa, uma guerra pelo poder  e entre os povos.     Além dos fatos já expostos, enfrentamos obstáculos para entregar ajuda humanitária na Síria, pois grupos que detêm o poder impedem o acesso. Sobretudo, os países procurados pelos refugiados como a Itália, Grécia, Espanha, Estados Unidos dentre outros, tem se recusado a receber os refugiados esses que já tem a dignidade ferida acabam encontrando barreiras que os impedem de ficar no país. O fato de não conhecer essas pessoas acreditam que a maioria delas sejam terroristas. Contudo, se faz necessário a intervenção da ONU e dos países na ação contra esses conflitos e criação de políticas de acolhimentos e inclusão dos refugiados no meio social, econômico e oportunizando a milhares de crianças ao acesso a escola aos direitos básicos e a dignidade. É preciso quebrar as barreiras  que impedem a inclusão das assistências humanitárias nos locais mais afetados. Apoiar a UNICEF e outros órgãos que tem como objetivo socorrer e aliviar o sofrimento dessas pessoas.   Logo, se faz necessário uma intervenção mundial contra as violações aos direitos humanos, sendo preciso amenizar os conflitos e a busca pela paz nesses países que vivem em guerra, assim,  diminuirá a saída de milhares de pessoas, que encontraria segurança e oportunidades em seus países.