Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza pelo problema do outro. Entretanto, quando se observa a precária condição de vida ofertada aos refugiados, verifica-se que esse ideal Iluminista é constatado apenas na teoria, e não desejavelmente na prática, e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade. Os refugiados migram para outro país na esperança de uma vida melhor, porém quando chegam, encontram um governo despreparado para recebê-los, sem nenhuma política eficaz para o seu acolhimento. Por consequência disso, inúmeras favelas são formadas e acabam se tornando instalações permanentes, fornecendo uma péssima qualidade de vida para os refugiados. A integração dos refugiados nas cidades é dificultada também pelo preconceito por parte da sociedade, tornando o mercado de trabalho mais escasso para esse público, diminuindo assim as chances de uma possível inclusão. Desse modo, medidas são necessárias para resolver o impasse. Diante dos argumentos supracitados, o governo deve ofertar oportunidade de emprego, criar programas para o acolhimento dos refugiados em casas de pessoas dispostas a recebê-los, junto com campanhas para conscientização da população, visando à inclusão desse público e estabelecendo uma relação mútua.