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Enviada em: 22/07/2018

No período da Segunda Guerra Mundial, o fluxo migratório aumentou consideravelmente nos países europeus, ou seja, cada vez mais pessoas buscavam melhores condições de vida e segurança em nações onde o conflito não oferecia risco. Atualmente, a situação não é diferente, e, muitos indivíduos tem buscado refúgio em outras pátrias. Entretanto, a maioria dos países têm fechado suas fronteiras, e, se  tornado indiferentes quanto a essa causa, seja pelo atual movimento nacionalista, ou ainda, pela falta de compromisso internacional com essa problemática.          Em primeiro caso, é inegável a intrínseca ligação entre o nacionalismo exacerbado e a xenofobia contra os refugiados. Contudo, esse nacionalismo, principalmente nos países europeus, não é atual, e remete aos anos 20, com a ascensão das doutrinas nazista e fascista, nas quais os estrangeiros eram tratados como inferiores, responsáveis pelas crises e dignos de extermínio. Nesse sentido, as ideias desses movimentos nazifascistas foram acentuadas após a crise mundial de 2008, em que, cada vez  com mais medo de perder sua identidade cultural e oportunidades financeiras, aflora, principalmente na população europeia, sentimentos xenófobos contra os imigrados.         Em segundo caso, a problemática dos refugiados vai contra o princípio iluminista de que uma sociedade só progride quando um se mobiliza pelo direito do outro, uma vez que os países vêm adotando medidas indiferentes para a situação. Desse modo, os termos da ONU são infringidos, haja vista que o compromisso com os refugiados é um problema internacional, e deve ser resolvido por todos os membros da organização. Grande exemplo dessa indiferença é o aumento da vigilância nas fronteiras dos países da Europa, a fim de evitar entrada de imigrantes.          Portanto, medidas são necessárias para resolver o problema. A ONU em parceira com as grandes emissoras internacionais deve promover campanhas publicitárias, fomentadas por um novo fundo criado no FMI, e divulgadas em todos os países. Nessas campanhas serão feitos debates com sociólogos, geógrafos e historiadores com a finalidade de buscar uma discussão social sobre o impasse. Além disso, segundo Nelson Mandela "a educação é a melhor arma para se mudar o mundo", sendo assim, cabe ainda  a ação conjunta de ONG´s com as escolas, que devem promover palestras, ministradas por sociólogos, filantropos e especialistas no assunto, direcionadas aos pais e alunos. e  que confrontem a xenofobia, criando assim o respeito a diversidade. Somente com essas medidas será possível combater as dificuldades no acolhimento dos refugiados.