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Enviada em: 23/07/2018

Segundo a ONU, é considerado refugiado o indivíduo cujo se vê obrigado a abandonar seu país de origem devido ao medo de ser perseguido, maltratado ou assassinado. No entanto, os países que são destinos para muitos refugiados encontram inúmeras dificuldades para acolhê-los. Diante disso, deve-se analisar como a xenofobia e a falta de planejamento urbano constituem a base dessas dificuldades.       A xenofobia é o principal empecilho para o acolhimento de refugiados. Em termos sociopolíticos, entende-se por xenofobia, a repulsa ou aversão a povos estrangeiros em um dado local ou território. Com isso, muitos nativos possuem preconceitos contra a religião e cultura dos refugiados. Além disso, há a ideia de que esses imigrantes possam "roubar" as vagas de empregos dos nativos. Por consequência, a inserção desses refugiados na sociedade torna-se bastante dramática.       Atrelado a xenofobia, a falta de planejamento urbano contribui para a marginalização dos refugiados. Já que sem ter onde alojar-se, estes acabam construindo moradias improvisadas precárias e sem condições sanitárias. Formando pequenas periferias espalhadas pela cidade, onde pessoas de diferentes etnias e culturas convivem. Tal fato, por vezes, resulta em conflitos entre os próprios refugiados. Por consequência, há o aumento da violência e da proliferação de doenças.    Torna-se evidente, portanto, que a questão do acolhimento dos refugiados exige uma mobilização global e da sociedade de cada país. Já que, segundo Rosseau, A vontade geral deve emanar de todos para ser aplicada a todos. Em razão disso, a UNESCO em parceria com os governos mundiais deve promover ações que visem fomentar o conhecimento sobre a cultura e religião dos refugiados nas escolas dos principais países alvos de imigrações. Além disso, o governo de cada país em parceria com engenheiros civis e arquitetos devem elaborar projetos que objetivam o crescimento sustentável e organizado das cidades, levando-se em conta a questão dos refugiados.