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Enviada em: 23/07/2018

Entre o Muro e a Violência       Um dos maiores problemas humanitários da atualidade é a crescente onda de refugiados. Essa, na maioria dos casos ocorre pelo aumento da violência no país de origem, Honduras, Nicarágua, Venezuela. Contudo, a solução para o problema, não passa pelo isolamento total do país de destino, no caso os Estados Unidos da América (EUA), mas uma ação conjunta entre as maiores forças econômicas e políticas regionais.       Nesse contexto Americano, o presidente dos EUA Donald Trump, afirmou categoricamente que barraria a entrada dos exilados mediante a construção de um muro na fronteira com o México. De modo que a violência sofrida por eles ocorra duplamente, tanto pela fuga como pela barreira física. A opção do governo americano é não agir para combater a fonte do problema, sendo assim agravando a crise com uma opção desumana.       Entre o muro e a violência existe um caminho a ser trilhado, mas que trará resultado menos doloroso que o abandono dos degredados. De início os países das Américas devem criar um órgão supranacional, Refugiados das Américas (RA), com recursos compartilhados sendo de 0,1% do PIB de cada integrante. O Objetivo é centralizar as decisões no órgão.       Dentro do RA as políticas devem ser, primeiramente ações de curto prazo como ajuda imediata médica e alimentar, suporte psicológico e educacional, apoio para as famílias, criação do cadastro único para registrar o cidadão dentro do RA. Então, encaminhar as soluções de médio e longo prazo como: criação de cotas para cada país integrante, ações no ponto de saída dos expatriados com intuito de diminuir o volume de migrantes, combater as redes criminosas que fazem o tráfico humano, regularizar os caminhos legais para integração do exilado no país escolhido, opção de repatriamento voluntário.       Portanto, o acolhimento é possível e não há necessidade de fechar as fronteiras com muros e se eximir das responsabilidades, de sorte que a união das Américas é capaz de diminuir a violência contra os apátridas.