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Enviada em: 23/07/2018

Desde o iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um de mobiliza com o problema do outro, no entanto, quando o assunto são as dificuldades do acolhimento de refugiados, muitas vezes essa mobilização não é vista e a problemática persiste, seja pela falta de políticas públicas, seja pela exclusão proveniente da população.       É indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do impasse. Segundo o filósofo grego Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que, em relação aos refugiados, a ausência de políticas para auxiliá-los rompe essa harmonia, haja vista que milhares de pessoas continuam morrendo durante a trajetória arriscada e os que chegam não têm assistência do governo para se manter durante os anos que ficarão no país, com isso dificulta a vida desses refugiados. Dessa forma, faz-se necessário criar ações que visem acolher esse povo desde a saída do país, durante o percurso e a estadia.      Ademais, Os refugiados são indivíduos que foram forçados a sair de casa fugindo de guerras, violência e perseguições, em vista disso, precisam do apoio das pessoas de outros países próximos. Entretanto, encontram dificuldades até com o meio social do país que se abrigam. Segundo o sociólogo Durkheim, o fato social é uma maneira de agir e de pensar, dotada de exterioridade, generalidade e coercitividade. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que a questão da dificuldade do acolhimento com refugiados está imersa em um fato social, no qual os cidadãos, de maneira coercitiva, excluem os refugiados por não compartilharem dos mesmos preceitos, haja vista que segundo a ONU a urbanização tem sido realizada de forma insustentável e precária, resultando no surgimento de favelas.      É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem à construção de um mundo melhor. Destarte, o ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados) em consonância com o Governo, de cada país, devem criar um programa para acolher os refugiados dando prioridade ao percurso até o novo país e o meio social, a ação tem como objetivo disponibilizar transportes, comida e água durante a trajetória, a qual mata milhares de pessoa. Além disso, o programa ajudará o novo cidadão a se manter no local, colocando mais empregos para refugiados e agindo com empresas para facilitar a entrada no mercado de trabalho, além de fazer campanhas com propagandas mostrando que os refugiados precisam ser respeitados pois são pessoas do bem e que merecem respeito assim como custa no artigo primeiro da Declaração Universal dos Direitos Humanos.