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Enviada em: 27/08/2018

A questão dos refugiados é complexa, não são simples imigrantes, e sim indivíduos que não podem ficar em seu país de origem por questões de religião, opinião política, raça, cor ou ao descumprimento aos direitos humanos descritos pela Declaração Universal dos Direitos Humanos, qual foi inspirada nos princípios do cilindro de Ciro, rei da Pérsia em 400 a.C., que ao conquistar a Babilônia libertou todos os escravos, decretou que todo indivíduo estaria livre para escolher sua religião e estabeleceu igualdade racial.       Inesperadamente em 2018 há grupos sociais que sofrem exclusão, principalmente os mais carentes advindos de outros Estados, quais se encontram em conflitos e desestruturados, social e economicamente. Entender que o outro  também  é humano, da mesma forma como os demais, sendo digno de uma vida com qualidade e ser tratado com respeito para alguns ainda é difícil entender. O egoísmo, a ganancia tornam o mundo insustentável, enquanto uns têm muito outros não têm nada.        A busca pela riqueza acaba submetendo muitas regiões a pobreza extrema, muitos apresentam conflitos religiosos que em sua maioria foram provocados na época de descobrimento dos europeus, que demarcaram áreas, sem se importar com  havia naquela região, o que acabou gerando a separação de muitos povos e a união de outros que nunca na história tiveram um bom relacionamento, a maioria apresenta condições de vida insalubres, que leva a busca por qualidade de vida em outras regiões, deixando tudo para trás, família, amigos, história, trabalho, até mesmo sua nacionalidade, que muitos ai sair são impossibilitados de retornar, fazem tudo sem a certeza de conquistar o que almejam.       Os refugiados ao se instalarem em novas regiões precisam ter garantias, tanto para com o Estado qual está se inserindo, como o governo desse para com ele. Estipular uma porcentagem de entrada máxima nos países e destinar uma porcentagem aos refugiados, isso deve variar de acordo com as condições da própria economia interna do país.        A fim de não superlotar as cidades e desequilibrar as áreas econômicas, se faz necessário um acordo com os países que possuem já uma boa infraestrutura e um IDH elevado, principalmente os que necessitam de mão de obra, a fim de não ter maiores despesas com planejamentos de cidades, nem provocar uma queda na qualidade de vida local por falta de insumos. Os países onde já se instalaram refugiados com os demais, que passam a participar com o novo acordo, devem garantir todos os direitos estipulados pela ONU na DUDH que são: igualdade, a liberdade, a segurança, a qualidade de vida, cabendo ao governo cobrar da população o respeito e a boa convivência com esses indivíduos, e assegurar que todas as medidas estejam sendo devidamente tomadas.