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Enviada em: 05/08/2018

Após o terremoto de 2010 no Haiti, o Brasil recebeu inúmeros refugiados desse país, os quais vinham em busca de uma vida melhor e principalmente, trabalho para ajudar suas famílias que ficaram em seu local de origem. No entanto, devido a falta de políticas públicas para o acolhimento dessas pessoas, muitas acabaram ficando desempregadas, sendo obrigadas a voltarem para suas regiões. Diante disso, fica evidente a necessidade de um maior acompanhamento desses imigrantes por parte do Estrato, dando a eles condições para que possam sobreviver e terem o mínimo de dignidade possível.    A princípio,  segundo a Agência da ONU para Refugiados, o Brasil recebeu no ano de 2017, mais de 33 mil pedidos de reconhecimento da condição de refugiados, sendo grande parte desses de venezuelanos. No entanto, apenas 17 mil desses foram atendidos, gerando uma grande concentração de pessoas no estado de Roraima, que ainda aguardam a análise do visto para se refugiar no Brasil. Nesse contexto, fica claro a necessidade da intervenção do Estado para agilizar os pedidos e também deportar pessoas que tenham problemas com a justiça de seus locais de origem, para evitar situações de emergência como a vivida por essa unidade federativa.      Certamente, a grande dificuldade das empresas em manterem essas pessoas em uma vaga de emprego, é a falta de incentivos fiscais por parte do Governo. Muitos desses empresários, sem ter nenhum diferencial na redução tributária para a contratação desses estrangeiros, acaba preferindo contratar um brasileiro para não enfrentar dificuldades, como a principal que é a comunicação no ambiente de trabalho. Isso evidencia a necessidade do Governo reduzir tributos e promover programas de incentivos fiscais para essas empresas, alem disso, buscar inserir esses imigrantes em aulas na rede de ensino, para que esse aprenda o idioma local e suas peculiaridades na fala e escrita.       Em suma, fica evidente a necessidade de uma mudança nesse contexto. Para isso, o Governo Federal em conjunto com o governo dos demais países, deve desenvolver um sistema informatizado e estruturado em servidores por toda fronteira brasileira, visando uma melhor integração de informações dessas pessoas que solicitam o reconhecimento da condição de refugiado, agilizando assim a liberação do visto ou a deportação desse imigrante. Somado a isso, o poder legislativo deve desenvolver programas de incentivos fiscais, para que assim, estimule as empresas a contratar essas pessoas, e para que possam dar a elas estabilidade para mante-las residindo no Brasil. Por fim, o Ministério da Educação, precisa criar cursos de português em horários alternativos, para que esse estrangeiro aprenda a língua brasileira, e facilite assim sua comunicação no seu novo país.